quinta-feira, 24 de maio de 2007

Perguntas gerais ou específicas

Em primeiro lugar, perdão pelo atraso deste post. Justifica-se pelo fato do tricolor dos pampas ter avançado à semi-final. Uma vez mais na medida, como este blog (que não tem vocação para o esporte, repito) vem noticiando. O Grêmio está milimetricamente matando seus torcedores do coração. Desta vez devolveu o resultado de 2x0 e ganhou nos penaltis de 4x2. Não me surpreenderei se contra o Santos a decisão for 5x4 nos penaltis.

Enfim, vamos ao post do dia.



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Um dos mandamentos do jornalismo diz: "Não irás despreparado para as entrevistas, sob pena de perder objetividade e interesse". O repórter sempre deve ir para o combate com uma base boa para fazer perguntas específicas ao entrevistado.

Curitibocas respeita o axioma, mas faz diferente. Há uma pequena preparação. Não chegamos perguntando "o que tu faz?". Porém, damos espaço para perguntas abertas que poderiam ser respondidas por todos (vide o questionário Proust).

As perguntas gerais tem a vantagem do leitor se identificar com elas. Ele poderia responder tranqüilamente.

Dentro das gerais se enquadram aquelas que tocam em temas de intensa discussão da sociedade. Por exemplo, Hélio Leites em um determinado momento comenta sobre as pichações. Por mais que seja um artista, esse é o metiê de Murilo Mendonça. A análise dele contribui para o debate.

Claro que as específicas tocam naquilo que faz a singularidade do personagem. Isto nós também preservamos.

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