domingo, 30 de novembro de 2008

+ Ivo Rodrigues por Bruna Bazzo [3]






Fotos de Bruna Bazzo.

sábado, 29 de novembro de 2008

Europeana nasce e quebra em menos de 48 horas

A União Européia lançou em 20 de novembro a Europeana, uma biblioteca virtual com a íntegra de 2 milhões de obras em todas as línguas do velho mundo - incluindo o português. O interesse foi tanto que deu crach no site. O relançamento deve ser em dezembro, com um servidor mais robusto.

Uma mostra do que é o site está disponível em inglês. A meta da UE é atingir 10 milhões de obras em 2010. Vale conferir.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

+ Ivo Rodrigues por Bruna Bazzo [2]




Fotos de Bruna Bazzo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Arte reciclada no Espaço Cultural BRDE

Do Paraná-online, dia 25:

Com um papel de bala amarrado em torno de outro, a artesã e contadora de histórias Efigênia Ramos Rolim, de 77 anos, consegue, a cada dia, mudar o rumo da própria vida e levar alegria à população.

Conhecida como “rainha do papel” e por já ter participado da feirinha do Largo da Ordem, que acontece todos os domingos no centro de Curitiba, ela está tendo seu trabalho mostrado em uma exposição que fica em cartaz até o próximo dia 17 de dezembro, no Espaço Cultural BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) Palacete dos Leões.

(...) Serviço

Exposição A rainha do papel. Até 17 de dezembro, no Espaço Cultural BRDE Palacete dos Leões (Av. João Gualberto, 530/570). De segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18h30. Entrada gratuita. Informações: (41) 3219-8134.



Foto de Chuniti Kawamura.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

+ Ivo Rodrigues por Bruna Bazzo





Fotos de Bruna Bazzo. Se bem me lembro, nossa intrépida fotógrafa queria marcar um outro ensaio com o Ivo Rodrigues, para captar ele em outro momento fora do palco. Não deu, mas acho que, dentro das limitações, ela fez um grande trabalho. Logo mais tem mais fotos.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um bom e um grande livro, como diferenciar?

[A diferença entre um BOM livro e um GRANDE livro è que, num você está feliz de terminá-lo, e no outro você fica triste]

O autor é o desenhista argentino Liniers. Já comentei dele neste blog em julho de 2007 (veja aqui).

Há pouco tempo, Liniers lançou uma versão em português dos seus quadrinhos. Vale a pena conferir a proposta. Leia duas matérias na Folha e no Globo sobre o lançamento do livro, no mês passado em São Paulo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Autores dibujados

Ganhamos mais uma caricatura (veja a primeira aqui). O artista é Felipe Franco, amigo de Dirceu Veiga e responsável pelo site www.drawmehere.com



Ficou boa. Valeu, Felipe.

domingo, 23 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo [final]






E com estas fotos de Bruna Bazzo, postamos todas as fotos extras do ensaio que o artista plástico Edilson Viriato fez especialmente para o Curitibocas. Quem leu o livro e, conseqüentemente, sobre as obras do Viriato, eis uma palhinha dos trabalhos dele. Mantenha o F5 sempre apertado aqui no Curitibocas, que o próximo personagem a ter suas fotos não publicadas no livro por falta de espaço expostas aqui no blog é Ivo Rodrigues.

sábado, 22 de novembro de 2008

Rede integrada ao Bookcrossing

Não foi preciso muito esforço para achar um site brasileiro vinculado ao Bookcrossing, como resmunguei uns dias atrás. O site Livro para Voar é meio pé-de-boi, mas cadastra os livros na rede do Bookcrossing. Em alguns cliques, minha navegação travou, mas nada muito comprometedor.

A interface do Livro Livre é bem mais amigável e com cara de interação do que o Livro para Voar. Opte por um ou pelo outro, concorrência é sempre saudável.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo [5]




Fotos de Bruna Bazzo.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Liberdade aos livros

O site Livro Livre é a versão brasileira do Bookcrossing. Funciona assim: você coloca uma etiqueta em um livro e o deixa em um lugar de grande circulação de pessoas. Quem pegar o livro lerá que deve seguir o ciclo após a leitura, ou seja, largar ele em um local público. A etiqueta traz ainda um código para o site indexar o local onde foi encontrado o livro e as impressões do leitor.

Comparar os dois sites é desproporcional. A Bookcrossing afirma ter 5,212,250 livros registrados em todo o mundo, enquanto no Livro Livre conta pouco mais de mil. Sempre torci para a Bookcrossing ter uma versão brasileira. Assim o Brasil se integraria a comunidade internacional de "libertadores de livros". Até Portugal tem uma versão.

Mas, enquanto isso não acontece, vou alforriar alguns livros pela Livro Livre. Vamos?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo [4]





Fotos de Bruna Bazzo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Grite basta e pedale

O meio de transporte oficial para ir até os entrevistados do Curitibocas foi a bicicleta. Antes do livro e até hoje eu uso bicicleta como principal meio de transporte.

Volta e meia a bike é apontada como uma solução para o trânsito da(s) cidade(s). Porém, em Curitiba e na maioria das grandes cidades que conheço, os recursos são destinados para automóveis.

Em Curitiba é cada um no seu quadrado. Só que os ciclistas são desrespeitados ao compartilhar o trânsito. Fina ironia da hipocrisia: bike é a solução, mas desde que não fique na minha frente tirando preciosos km/h do meu carro, pensa o motorista curitibano. Afirmo isso de cadeira (ou selim).

Felizmente, tem gente que está gritando "basta":



Tirei a imagem do blog Bicicletada Curitiba. Vale a pena ficar de olho no que essa galera apronta. O site também traz dados interessantes sobre a situação das ciclovias na capital paranaense.

Confira também o site do movimento nacional da bicicletada. Sua cidade não tem representação? Pegue seus amigos ciclistas e comece já.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo [3]







Fotos de Bruna Bazzo.

domingo, 16 de novembro de 2008

Os livros indispensáveis de Airton Seligman

Como o Curitibocas tem um pé no jornalismo, achei que seria interessante postar os livros que Airton Seligman, diretor de redação da Men's Health, acredita ser indispensável para jovens jornalistas:

Ficar ou não Ficar, Tom Wolfe - Sarcasmo, erudição, elegância e até um certo ranço com a modernidade são as forças do texto de Wolfe, um dos caras que projetaram o new journalism.

Como Fazer Inimigos e Alienar Pessoas, Toby Young - O jornalista inglês foi tentar fama e grana em Nova York e se deu mal. Este é o relato de seus cinco anos de danação no mundinho do jornalismo de celebridades. Engraçado e esclarecedor, ainda que meio rancoroso.

O Que Aconteceu com a Turma de 1965, Michael Medved e David Wallechinsky (talvez esgotado) - Um exemplo de como fazer uma grande reportagem: apuração, cruzamento de dados, técnica de entrevistas, perseverança. Mas também uma mostra de como aproveitar mal o levantamento. Faltou suor para edificar melhor a história - o destino dos garotos da Palisade High School, Califórnia, que haviam sido perfilados pela revista Time 10 anos antes (1965) como os caras que estavam mudando a América.


Noites Tropicais, Nelson Motta - A irreverência de Motta, virtude que falta a muitos jornalistas-historiadores, dá um sabor especial a esse livro, um relato da história da MPB da bossa nova pra cá.

O Reino e o Poder, Gay Talese - Ao contar a história do New York Times, Talese nos dá um guia sobre como se acomodam as forças dentro de uma estrutura gigantesca, sempre à mercê de egos, vaidades, psicoses e genialidades diversas. O texto é cruel, não deixa o leitor largar o livro.

A Mulher do Próximo, Gay Talese - Com esse enorme painel da sexualidade americana da segunda metade do século 20, Talese, uma das feras do new journalism, demonstra como se pode ser enciclopédico sem ser chato.

Fama e Anonimato, Gay Talese - Só a longa história da construção da ponte do Brooklyn, em Nova York, já seria motivo para ter esse livro, mas dá para se deleitar com todas as reportagens do volume. O texto e a apuração meticulosos do relato do resfriado de Frank Sinatra são prova de que fazer jornalismo pode ser muito divertido.

Dentro da Floresta, David Remnick - O editor da New Yorker não chega a ser um Norman Mailer, mas não faz feio quando relata a vida de um boxeador (Mike Tyson). Sua ourivesaria com as palavras e o respeito às idéias e aspas das fontes fazem desse livro, que reúne várias reportagens suas, um exemplo de correção.

O Segredo de Joe Gould, Joseph Mitchell - A polêmica relação entre repórter e fonte - um maluco que vive nas ruas de Nova York - nos coloca diante da velha encruzilhada: a fonte é mala, mas pode render uma ótima história. A autocrítica do autor vale como aviso.

Fonte: Curso Abril de Jornalismo


sábado, 15 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo [2]





Fotos de Bruna Bazzo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Tirem os leitores da sala de leitura

Roberto Gomes escreveu na Gazeta do Povo de domingo sobre a sala de leitura recém inaugurada que leva o nome do piloto Felipe Massa. O colunista parece concordar com a opinião registrada aqui no Curitibocas:


(...)O que me chamou a atenção é que tenha ocorrido a alguém – um destes gênios promotores de eventos culturais – dar o nome de um piloto a uma sala de leitura, imaginando com isso incentivar a leitura. Nenhuma culpa do piloto, que estava ali apenas cumprindo algum contrato publicitário. O que surpreende é a tolice brasileira (e talvez mundial) em se buscar o apoio de “celebridades” quando se trata de promover livros ou coisas que se abrigam sob o rótulo de “cultura”.

A distorção está nisso. No culto à celebridade. Na crença desastrada de que, se uma figura notória é fotografada com um livro nas mãos, isso levará os jovens a ler. Engano. Se a “celebridade” empunha um livro ou nos mostra um salame, dá no mesmo. O que a celebridade vende é o próprio culto à celebridade. E livros não são salames.

(...)Quem sabe os publicitários estejam convencidos de que livros e seus verdadeiros leitores sejam criaturas sem graça para serem apresentados aos estudantes. Quem sabe isso seja apenas mais uma face do desprezo cultural pela leitura que existe entre nós. (...)

Leia a coluna completa de Roberto Gomes aqui.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

+ Edilson Viriato por Bruna Bazzo




Eis um personagem que foi resistente na hora de falar. Porém, se mostrou acessível para a câmera da nossa fotógrafa. Com vocês, as fotos que Bruna Bazzo tirou, mas o Curitibocas não publicou (rima = falha, mas foi por pura falta de espaço).

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Presença confirmada

Uma pessoa vinculada a Secretaria Municipal de Educação confirmou a lista de presença no Paiol Literário. A função era comprovar a conclusão de uma curso de aperfeiçoamento. Assim como eu, ela achou que esse público foi quem salvou o evento.

"Foi por causa do horário", argumentou, sobre o fato de tão pouca gente interessada apenas no evento ter ido. 20h (horário marcado sem contar o atraso) não é tarde. Toda data tem uma desculpa. Se colocar às 19h, não dá tempo de ir do trabalho até lá. Antes disso nem pensar. Se marcar no final de semana, o público quer ver família e descansar.

Curitiba não merece a produção cultural que tem.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

+ Efigênia por Bruna Bazzo [final]






Fotos de Bruna Bazzo.

E com isso finalizamos as fotos extras do ensaio da Rainha do Papel de Bala. O próximo personagem da lista é Edilson Viriato. Aguarde.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Hoje era dia de Feira do Livro

Nesta segunda, a Praça Osorio de Curitiba deveria estar sediando uma feira de livros, conforme está escrito no site dos organizadores. O evento iria até o dia 20 deste mês. Tudo no condicional, porque sexta-feira passada os cerca de 60 expositores foram informados que o evento foi cancelado. Seria a quinta vez consecutiva do evento em Curitiba.

A coordenadora do encontro literário, Sueli Brandão, do Instituto de Educação e do Livro, disse ao blog Sobretudo que a prefeitura informou em cima da hora que não poderia ceder o espaço por problemas técnicos. Luiz Claudio "Lobão" Oliveira, responsável pelo Sobretudo, registra que o evento era, para os olhos da prefeitura, puramente comercial. A Fundação Cultural não tem nada haver. A liberação seria da Secretaria de Meio Ambiente.

Independente de qual secretaria deveria liberar a feira, alguns comentaristas do Sobretudo se mostram indignados e culpam a gestão Beto Richa pelo cancelamento. "E, MAIS UMA PALHACADA DOS BETO DA VIDA", escreveu CIDINEI.


Independente de quem é a culpa, fato é que comprar livros com desconto é sempre bom. Tomara que a prefeitura e o Instituto de Educação e do Livro cheguem a um acordo.

O Instituto de Educação e do Livro afirma em seu site organizar pelo menos cinco feiras de livro em Santa Catarina e Paraná.

domingo, 9 de novembro de 2008

+ Efigênia por Bruna Bazzo [5]








Fotos de Bruna Bazzo.

sábado, 8 de novembro de 2008

Presença no Paiol Literário


Tenho que ser mais comedido com minha rasgação de seda desmesurada aqui no blog. Esses dias registrei minha desilusão com a piauí. Agora a decepção é com relação ao Paiol Literário, evento que já fiz menção neste espaço. Aos fatos.

Quinta passada, estava pouco antes das 20h no Teatro Paiol para conferir o bate-papo com o carinha da foto ao lado, o escritor Fabrício Carpinejar (conheça o blog dele). "É aqui que entrega o livro", pergunto a uma moça com um crachá da Prefeitura de Curitiba. Como resposta, obtenho um olhar do tipo "só não entendi a parte que fala de entrega de livro". Segundo ela, uma tal "Margareti" não mencionara nada.

Ou seja, a tal da doação de um livro como entrada era balela. O que os meios noticiaram foi só para espantar público, ao que parece. É o terceiro Paiol Literário que essa entrada é pedida, mas não é cobrada. Como fazia tempo que não ía, achei que tinha ficado sério.

Me* aplasto em uma cadeira com uma edição do Rascunho, o jornal responsável pelo evento. Minha leitura é interrompida com uma outra moça -esta de uns 40 anos e sem crachá- com uma pasta nas mãos. "Já assinou?", me pergunta. Minha vez de lançar a cara de "só não entendi a parte que você falou em assinar". Mas consigo articular um par de palavras: "Para quê?". "Você não é dos faróis? Então não precisa", falou enquanto retirava a tal pasta das minhas mãos.

Faróis, prefeitura, Margareth e lista de presença. Não precisa ser Sherlock Holmes para deduzir que a presença ali era uma imposição da prefeitura (Margareth deve ser a Margareth Caldas Fuchs, da Secretaria Municipal de Educação). Ou era oferecida alguma vantagem. Uma forma de "pagar o sacrifício" de quem estivera lá. Do contrário, não seria necessário um controle de presença. Acompanho a pasta passar pelas mãos de pouco mais de 20 pessoas. Sem contar essas e uma meia dúzia da parte técnica, havia menos de dez espectadores.

Público curitibano, que tanto elogiei: vai tomar no cu.

Passada a breve catarse, ei de ser justo e mencionar que o papo foi ótimo, como costuma ser. Salvo por uma ou outra firula literária Carpinejar foi franco e irreverente. Falou de seu processo criativo e biografia, além de uma deliciosa tese sobre o neo-canalha. José Castello, como sempre, deixou a conversa em um nível elevado e agradável. Mês que vem rola o último do ano. Vê se vai.

* próclise no início de frase é um direito seu. Lute por isso.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

+ Efigênia por Bruna Bazzo [4]






Fotos de Bruna Bazzo.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Independência da piauí é explicada com fusão dos bancos


Em meio à histórica fusão do Unibanco e Itaú (que eu chamo de Unibú), recebi minha revista piauí. Finalmente entendi como a publicação, que investe em reportagens pesadas ao estilo New Yorker, conseguiu sobreviver no injusto mercado editorial brasileiro. Senti-me o último a entender a piada: a publicação, que é do filho do dono do Unibanco, tem seis páginas de anúncios de instituições financeiras (cinco de bancos e uma da consultora financeira PricewaterhouseCoopers).

Apenas quatro anúncios de página inteira não são de bancos, sendo que dois são da Globosat - um do canal GNT e outro do Universal. Globosat que é controlada pelo Globo S.A., que por sua vez vende suas cotas mais caras em seu veículo de ponta, a Tv Globo, ao Itaú. Em 4 de novembro, a capa do jornal O Globo, outro meio da Globo S.A., colocou um quadro com as vantagens da fusão. Não havia menção de desvantagens.

Nunca escondi minha admiração pela piauí. Era meu principal argumento em discussões sobre o investimento em qualidade para atrair leitores. Comentei no mês passado com alguns amigos que li uma das (se não a) melhores reportagens feitas no país: O Caseiro, sobre a história de Francenildo dos Santos Costa, personagem-chave da queda do ministro Antônio Palloci. A reportagem é assinada, justamente, por João Moreira Salles, publisher da revista e filho de Walter Moreira Salles, o fundador do Unibanco. Com o falecimento de Walter em 2001, o banco hoje é comandado por Pedro, irmão de João.

Abro a piauí deste mês. Página dois e três estão tomadas por um anúncio do Itaú. Contracapa é do banco Real. Concorrentes? Se considerarmos que o sistema bancário brasileiro é composto basicamente por duas instituições estatais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), duas privadas nacionais (Bradesco e, agora, Unibú) e duas privadas extrangeiras (HSBC e Santander) com tarifas, serviços e atendimentos muito próximos uns dos outros, o leitor me permite concluir que estão todas mancomunadas entre si.

Outro fato: o público-alvo da revista não é o de gente que mexe com grana. Os anúncios da Globosat e de livros faté tem sua razão de ser, porém a publicidade desses bancos faria mais sentido em periódicos como Exame, Você S.A., Valor Econômico, entre outros. Ou seja, o maior exemplo de publicação de qualidade e independente do Brasil só parece ter sido realizado em razão do DNA do seu publisher.

De imediato, vem a memória uma questão editorial da revista. Lembro de um perfil altamente favorável ao banqueiro Daniel Dantas, alguns meses antes dele ter sido preso pela Polícia Federal. Era estranho, mas agora, faz sentido. Sinto aquela sensação chata de ser o último a entender a piada quando todos já se esbaldaram com gargalhadas.

Para completar a desilusão, responda rápido: qual o principal investimento de marketing cultural feito pelo Unibanco? Cinema, claro. Com João e Walter Salles, ambos cineastas, não podia ser diferente. Assim, fica fácil. São símbolos (ou, porque não, heróis) da cultura brasileira dúbios a partir de hoje, no meu ponto de vista.

Aqui em Curitiba o HSBC e a Caixa tem teatros. Não surpreenderá se os chefes das instituições tiverem parentes dramaturgos ou atores.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

+ Efigênia por Bruna Bazzo [3]




Fotos de Bruna Bazzo.