quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Azar no jogo, sorte no livro

Eliseu Tisato, nosso diagramador oficial-titular-camisa-10-absoluto, e eu demos uma no cravo e uma na ferradura.

O erro:
Fomos no jogo do Grêmio. Perdemos de 2 x 0 para o Atlético-PR. Pior, assistimos o jogo na torcida adversária. As conseqüencias da partida extrapolaram a questão futebolística e virou caso de polícia (veja aqui).

Não posso deixar de registrar que assim como nós, haviam muitos gremistas escondidos no lado atleticano. Depois do segundo gol, vi muitos espectadores cabisbaixos saindo do estádio.

Agora o acerto:

Se seguirmos nesse ritmo, amanhã de manhã teremos o livro com toda diagramação pronta.

Aí é só rodar e vender? Não... infelizmente não é bem assim.

Eleições na Argentina [Off topic de novo]

Para quem não ficou sabendo, domingo passado tivemos eleições. No nível nacional, votamos para presidente, 130 deputados e 24 senadores. E no nível provincial, para governador (em alguns estados já tinham escolhido nestes últimos meses) e legisladores.

Depois dum dia cheio de irregularidades e demoras (a última pessoa votou às 21.30 horas!), o resultado favoreceu ao casal Kirchner.

Mas enfim, para quem quiser saber mais sobre estas últimas eleições, é só acessar à edição especial da revista virtual Nauticomio e ler os artigos que publicaram sobre o tema. O meu está aqui.

Curitiba, a cidade prática [Off topic]

Fala-se muito da preocupação pela ecologia na capital paranaense. Mas acho que uma coisa que deveria se destacar de Curitiba é sua praticidade para algumas coisas.

Olha só os lixos coloridos que usam para uma reciclagem mais efetiva. Alguns dirão que não é nada, mas peço pra vocês perceber como isso está sendo feito em Buenos Aires. Até chega a ser engraçado.

Ahhh, que limpa que é Curitiba...


Em Buenos Aires os lixos ecológicos são GIGANTES. O que é isso?!?! Aliás, tem poucos desses na cidade. Acho que é um experimento...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Blog, intolerância e poder

*Ensaio que escrevi sobre blogs para a faculdade...

A absolvição de Renan Calheiros causou indignação generalizada. Durante a votação, dois filiados do PSOL estenderam uma faixa com os dizeres "Fora Renan" no gramado do Congresso. Com a absolvição consolidada, 150 eleitores foram para a Avenida Paulista, palco tradicional das manifestações públicas. Morno, para dizer o mínimo.

Simultaneamente, o mundo virtual explodia com reações iradas. Comunidades do Orkut decretaram o fim da dignidade brasileira. Blogs escreveram sem meias palavras ou adjetivos politicamente corretos. A união fez com que o maior sítio da internet, o Google, passasse a apontar a página do Senado Federal ao se buscar por "vergonha nacional".

Para chegar a este resultado, mais efetivo e eloqüente do que os senadores oposicionistas se esgoelando na tribuna, bastou um blog ter a idéia de criar um link "vergonha nacional" apontando para o endereço www.senado.gov.br . Pediu a adesão de outro, que ganhou a adesão de outro e outro e outro. Pronto. A corrente fez com que o algoritmo por trás do maior buscador da rede desse ganho de causa para a opinião pública.

Esta foi só uma amostra da crescente força dos blogs. O Grupo Estado acusou o golpe. A última campanha publicitária do conglomerado de comunicação, realizada pela agência Talent, mostra um personagem que não sai de casa sem ver um determinado blog. Corte, o filme prossegue em um laboratório, onde um macaco dá os famosos comandos Ctrl + C, Ctrl + V por algumas bananas dados por cientistas pasmos com o aprendizado do primata. O silogismo foi montado na base da pouca credibilidade dos blogs - que podem ser escritos por animais sob regime pavloviano -, status supostamente contrário do diário centenário. Logo, acessar o Estadão.com.br é uma boa. Novamente, os blogueiros se manifestaram e execraram o jornal. Na abertura de uma reunião de conciliação das mídias, um editor dá a mão à palmatória e declara que o Estadão “ama os blogueiros”. Não foi um nocaute, mas pode se dizer que os blogs ganharam essa por pontos.

Os jornais em geral parecem desbussolados com as tecnologias que se popularizam nos três grandes atentados terroristas do século. Na queda das torres gêmeas, os sítios noticiosos ganharam força. Nas explosões do metrô de Madri, as mensagens SMS de celulares alertaram a população. As bombas no metrô londrino mostraram o poder dos blogs. Os grandes jornais foram forçados a publicar fotos dos sobreviventes blogueiros que lá estavam munidos de celulares com câmera fotográfica (ou seria câmera fotográfica com celular?).

Desde a invenção da imprensa, as tecnologias eram muito bem absorvidas pelas redações - é inimaginável uma redação sem e-mail hoje em dia, por exemplo. Os blogs parecem ter caído mal para as corporações de mídia tradicional.

O sítio Estadão.com.br tenta gerir uma série de blogs feitos por jornalistas. Uma passeada por eles demonstra a falta do jogo de cintura dos diplomados e supostamente autorizados a darem a informação pelo público. Alguns deles mantém peridiocidade e tamanho padrão nos textos. Raramente usam um link. Sem contar que mantém aquela reação distante dos leitores, típica de quem está protegido na caixa-forte das redações, sem se dar ao trabalho de responder comentários ou reações de outros blogs. Na visão dos velhos profissionais de redação, blogs são jornais impressos em telas de LCD; uma extensão do colunismo do jornal impresso.

Às vezes, uma entrada de um blog – conhecido também como post - se resume a uma foto, um vídeo, uma palavra ou um texto longo. O que for mais adequado. Não há regras de extensão ou de linguagem. Nem editor ou pauteiro. É o que der na telha.

Para fazer tudo isso é necessário ter noção de foto, vídeo, hipertexto, design. Repórteres acostumados a escrever e deixar a equipe fazer todo o resto têm vida curta na blogosfera.

É como se o destino colocasse uma ironia finíssima diante dos jornalistas. Eles entram na faculdade querendo fazer arte. Deparam com uma série de regras, realidade do mercado e padronização. Revoltam-se. Adaptam-se. Agora chegam os blogueiros que dão o ok que eles queriam antes de se decepcionar e as reações são pouco amistosas. Este ensaio, por exemplo, tem 5.857 caracteres. Está dentro dos limites impostos de 4.000 a 8.000 toques.

O conflito entre blogs e mídia tradicional parte da falsa premissa que um deve combater o outro. Cada um veste a farda de acordo com o seu meio e deixa de enxergar que um tem muito a dizer ao outro.

Outra leitura

Em contrapartida, é injusto colocar os blogueiros como os novos arautos da justiça e informação. O mesmo caso do Estadão permite outra leitura. Por mais que a propaganda fosse claramente humorística, a reação foi muito drástica ao passar para o outro lado do balcão. Estão se achando acima da crítica? É absolutamente verossímil a comparação jocosa - a maioria dos blogs copia, cola e, o pior, não dá o crédito. São mais bem papagaios do que macacos.

A blogosfera ainda engatinha, está na fase pós-catarse. Ainda é novidade ter voz ativa no universo da comunicação de massa em condição próxima da igualdade com os grandes meios. No boom de cerca de três anos atrás, os blogs ainda eram sinônimos de diários pessoais abertos aqui no Brasil. Esta característica espantou muitos leitores. Ao menor sinal de site com layout pré-montado, já mudava para outro mais confiável. Com o tempo, o público escolherá quais são os confiáveis e quais não são. No começo, o caos é normal e saudável - surgirão ainda muitas barrigas e episódios como o do falso Steve Jobs.

A fase da descoberta da blogosfera ainda deixa marcas. Muitos galgam as escadas do estrelato com o despejo diário de comentários em outros blogs. A etiqueta virtual manda que ao se receber um comentário, convém retribuir com outro. E assim, um compra o reconhecimento alheio. Relação promíscua e indecorosa - uma vergonha virtual.



segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Dia Nacional do Livro

Hoje é o Dia Nacional do Livro.

Com média entre 1,2 e 1,9 livros lidos per capita ao ano - depende a metodologia da pesquisa -, temos pouco a comemorar. Comparada com os 9 do Japão ou os quase 20 da França...

sábado, 27 de outubro de 2007

Mais pimenta? Comentários por mail

Olha que novidade bacana...

Agora dá para acompanhar as notificações de novos comentários por mail no Blogger - incluindo o Curitibocas.

Não se trata exatamente de uma inovação. O Wordpress já tem isso há séculos.

Se parar para ver a história deste blog, o amigo leitor constatará que Google escreve certo por linhas tortas. Discussões como Brasília: Fria, feia, falsa, suja, podre, mentirosa e Sem apelação ou a que ponto chega um autor ficariam ainda mais apimentadas.

Google é meu pastor. Com ele, nada me faltará.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Por isso amamos a Google

Mais um post sobre os beneficios de Google...

Google Docs tem chat incluído agora =)

Incrível.

De Curitiba para o mundo

Como dito no último post, fui até o Celin falar do Curitibocas para estrangeiros.

Primeira coisa que vi na sala de aula: o blog exibido em um datashow. Putz... eu aqui cometo um par de barbaridades com o idioma por texto. Escrevo de forma bastante coloquial, cheio de neologismos, estrangeirismos e um monte de "ismos" que não necessariamente contribuem com o aprendizado deles. Mau ae.

A aula começa com a leitura do texto Figuras Curitibocas da Cynara Menezes. Foi como estar do lado oposto dos cursinhos de inglês.

Depois a professora Jovania Santos pediu para apresentar o projeto. Para variar, o Oilman é quem chamava mais atenção e comecei por ele. Mas deu tempo de dar uma passeada no blog e mostrar fotos de outros personagens que são tão bacanas quanto o besuntado.

Na seqüência, veio a tradicional sabatina. Comecei sobre o livro: título, editora, etc. Terminei falando de cultura, literatura, política, gre-nal, Rio Grande do Sul e bagunça. Neste último, os olhos das professoras brilharam quando afirmei que a desordem traz criatividade também - Marisa, que sentou no fundão, parecia especialmente feliz com a defesa em favor do caos.

Passado o encontro formal, conheci um Abelardo, um cubano cheio de idéias e impressões pragmáticas de nosso país, e o pessoal que toca o Celin. Estes dignos de aplausos. Lugar aconchegante e de clima bom para aprendizagem - meio vago, eu sei... mas convido para o amigo leitor ir lá conhecer e me entender*.

A visita reforça minha vontade de fazer o curso de interculturalidade de lá, onde se estudam os diversos pontos de vista socioculturais do planeta sobre temas mundanos - um entendimento contemporâneo, necessário e urgente. Pela diversidade dos alunos - alemães, latinos, orientais e todas as etnias imagináveis - dá para perceber que lá tem materia-prima para o tema.

Semestre que vem, quero estar lá e já gostei sem experimentar.



* em breve me enviarão as fotos... acho que vai dar para ter uma idéia melhor do que eu quis dizer.

Para estrangeiros também, why not?

A professora Jovania da UFPR/Celin convidou a este escriba para bater um papo com alunos estrangeiros que estão aprendendo português. O assunto é a importância de escrever. Pena a Cecilia não estar aqui para mostrar que sí se puede escribir en portugués.

A Jovania disse que conheceu o projeto através da matéria da CartaCapital. Vamos ver no que dá. Quando eu voltar trago mais informações.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Sob novas influências, eis o último ensaio

Estão prontas as fotos do último entrevistado do Curitibocas. Depois de diversos desencontros entre Juliano Rodrigues (aka Suk) e Bruna Bazzo, resolvi eu mesmo tirar as fotos.

Como sempre tendo a ir para um lado abstrato lúdico, com espírito irrealisasionista dos anos 15 e clara influência Curda do Oeste (como passar incólume por grandes fotógrafos da região, como Klimanjarru Zrimbu Rtjim, mais conhecido como Bubu?), as fotos ficaram mais ou menos assim:



Bravo!

Dia do desenhista

Na Argentina, hoje é o Dia do desenhista.

Porém, para todos os desenhistas que tem colaborado com este projeto, valeu por ter ajudado e PARABÉNS!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Caro leitor, você tem direitos!

A última edição de Quid, publicação das livrarias Yenny e El Ateneo, trouxe um livrinho de graça, um ensaio de Daniel Pennac chamado "Os direitos imprescindíveis do leitor".

Uma viagem de trem de 30 minutos foi suficiente para ler o decálogo. É bem curto, simples, mas interessante. Recomendo o ensaio (click aqui) a toda pessoa que alguma vez se sentiu com culpa por não ler um clássico, por abandonar um livro na metade, ou que simplesmente não quer ter essa espécie de pressão do mundo intelectual por ler determinados livros dum determinado jeito.

domingo, 21 de outubro de 2007

Post nostálgico

Nostalgia (s. f.): melancolia, abatimento profundo de tristeza, causado pelas saudades do lar ou da pátria.

Acho que nessa definição falta colocar que é a principal característica dos argentinos. É só escutar uma música de tango com atenção ou ter uma conversa meio profunda com um argentino para dar conta disso.

Eu sou nostálgica. Não sei se é por ser argentina ou simplesmente é parte da minha personalidade. O fato é que sempre estou com lembranças que me fazem pensar. Porém, normalmente ando meio invadida pelas saudades....

Hoje minha nostalgia me levou ao nascimento deste blog, lá em abril deste ano. Ahhh, quanta coisa! É interessante (para quem goste deste projeto) ler como uma idéia foi crescendo, a ingenuidade que tínhamos às vezes, as questões e obstáculos que apareceram no caminho, e o dia-a-dia da produção do livro. Hoje, oito meses mais tarde, vejo o difícil que foi chegar aonde chegamos. Não terminamos, é certo. E não estamos trabalhando em tempo record como o primeiro semestre. Mas pouco a pouco tudo vai se concretando.

Enfim, só queria escrever um post nostálgico. Sei lá, estou com saudades dos primeiros tempos... Acho que vou dar mais risada lendo posts antigos.

In Google we trust

Uma questão interessante me foi colocada estes tempos: "Afinal, por que vocês resolveram abriro blog no Blogger"? Justa a dúvida. É reconhecida a superioridade do Wordpress como hospedeiro de blogs. Feito uma tia véia, respondi com uma historinha.

Uns companheiros internautas estavam preocupados com o Google. Há cerca de um mês, o Gmail deixou de ser o maior latifúndio da internet para guardar mails e arquivos. Foi ultrapassado pelo Yahoo! e até mesmo pelo sofrível Hotmail / Windows Live Mail.

Mantenho uso constante do Gmail. Adorei a idéia de jamais deletar uma mensagem. Porém, nos últimos tempos, fui forçado a apagar mensagens de 2004 e 2005 para acomodar os apertados 2 Gigas.

Alguns amigos meus passaram pela mesmo situação. Um deles reconheceu que o Gmail é mais simples, tem melhores ferramentas e é mais leve, mas decidiu mudar para o espaço infinito do Yahoo!. A maioria confiou no Google e permaneceu. Mesmo vislumbrando a baixa possibilidade do gigante da internet ficar infinito de graça - o serviço existe pago. O esforço valeu a pena. No momento, o Gmail registra 4047 MBs (ou 4 giga e pouco) de espaço. Em duas semanas subiu
1 giga e segue acelerado.

Daí que eu respondo porque optamos pelo Blogger. Confio no Google e acredito que ele tenha grandes chances de incrementar serviço. Já são os melhores em estatísticas de sítios (Analytics), feeder (Feedburner é deles há uns 2 meses), leitor de RSS (Reader) e mais um monte de serviço baseado em web.

Tenho fé.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Não é só para Curitiba!

Há uma idéia presente no imaginário popular brasileiro que este livro é restrito ao mercado curitibano. Hipótese errada.

"Os personagens não são de Curitiba?", você poderia argumentar. É, mas na real, são 17 histórias de vida que tem muito a dizer além do que eles acham da cidade. Nas entrevistas se trataram temas contemporâneos, debates universais e relatos que interessam ao público geral.

Aliás, nestas últimas semanas, citei pelo menos a metade dos entrevistados em conversações ou discussões com amigos e colegas. Falei deles não como referência a Curitiba, mas porque certamente eram bons expoentes de algum âmbito do qual a gente conversava.

Será que conseguiremos mudar essa idéia de que Curitibocas tem um mercado restrito? Eu sou otimista e acho que sim. No final das contas, é só ler o livro pra conferir que "Curitibocas - Diálogos Urbano" pode agradar a todo mundo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

1790 quilômetros longe de Curitiba

O post do João me fez pensar. Já vinha refletindo sobre o estado deste blog e por quê deixei de postar tanto quanto antes. Tudo começou no dia antes de eu voltar pra minha terra em que nós acordamos abandonar a regra de "um post por dia". Daí que este blog virou uma coisa mais sossegada.

Aqui na Argentina as coisas mudaram bastante. Voltei com minhas atividades, amigos e a falar o belo espanhol. Mesmo assim, confesso que misturo expressões brasileiras nas conversas cotidianas (é terrível!).

Nestes últimos meses me envolvi em alguns projetos meio freelances, e na semana que vem vou começar trabalhar numa revista.

Estou no último período da faculdade e em fevereiro serei Licenciada em Comunicação Social. Aliás, como já comentei a todo brasileiro que conheci, a universidade aqui é difícil. O tempo que temos que dedicar ao estudo é maior que no Brasil. Lá eu nem ligava com a faculdade. Gostava, mas a verdade é que não era uma preocupação. Minha experiência no intercâmbio em Curitiba, e a de João em Buenos Aires, dão prova disso. Aqui, metade do meu dia, como mínimo, é destinado à faculdade.

Compartilho com João as saudades do primeiro semestre. Lá a única (serio, a única!) preocupação era o livro. Mas vamos lá, mesmo tendo mais atividades, Curitibocas é a nossa meca. Já já chegaremos. Por enquanto, tentarei ficar mais ligada e atualizar o blog. Tomara que os leitores tenham compaixão do meu português, meio fraco estes dias...




pd: quem já escutou a entrevista na CBN?

Download da entrevista na CBN

Link para baixar a entrevista.

Valeu Worm =P

Nostalgia de alguns meses atrás

Tenho pouco mais de quinze horas antes de voltar a trabalhar. Dá tempo até de escrever por aqui.

Dois estágios, faculdade (com monografia, a propósito) e um curso de idiomas sugam meu tempo. Por isso a ausência neste espaço. Acredito que a Cecilia também tenha outros afazeres que a afastaram daqui - mal consigo falar com ela.

Saudade do primeiro semestre, onde a prioridade era o livro e três matérias na faculdade. Dava até para atualizar o blog diariamente. Agora é só quando eu consigo uma manhã de folga - evitando lembrar que isto vem a câmbio de plantão no final de semana, sob o risco de estragar a folga.

Mas vamos ao que interessa, o status do Curitibocas: a Bruna Bazzo tem marcada para esta semana sua última sessão de fotos com o Juliano "Suk" Rodrigues. O diagramador, Eliseu Tisato, está na base, só esperando vir as fotos para fechar a diagramação do livro.

E eu vou buscar o link da entrevista na CBN que um caríssimo internauta postou em um comentário. Depois é pantufa e cama - penso em investir parte destas quinze horas em ações de sono.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Entrevista na CBN

Acabo de dar uma entrevista para a CBN. Como dito agora há pouco, a matéria da CartaCapital repercutiu na CBN. A produção ficou motivada por isso (creio) e me colocou para falar com o Wille.

Falei com o técnico Paulo Bidóia da CBN e ele afirmou que me consegue uma cópia da gravação. Se tudo der certo, em breve eu posto aqui.

CBN Curitiba e as Figuras Curitibocas

José Wille e Luís Geraldo Mazza comentaram agora há pouco a matéria "Figuras Curitibocas" da CartaCapital na rádio CBN (FM 90,1).

"Uma cidade precisa de suas figuras folclóricas", afirmou Mazza. Os dois leram trechos da matéria escrita por Cynara Menezes.

Wille e Mazza conduzem o programa CBN Curitiba Edição da Manhã, de segunda à sexta, das 9h às 11h30.

sábado, 13 de outubro de 2007

Saiu na CartaCapital


"Figuras Curitibocas" é o título da matéria da Cynara Menezes sobre o Curitibocas.

É impressionante a memória da repórter. Sem gravador, usando uma vez ou outra o bloquinho de notas e, um agravante master, no Bar do Alemão, ela conseguiu construir uma matéria com detalhes que nem eu lembrava.


Cara... como eu quero que esse livro saia LOGO.

domingo, 7 de outubro de 2007

Borboleta fake ataca novamente

Outro tapeado pela Borboleta fake...



Repare que no final, o cinegrafista pede o famoso grito. Sai fraquinho, mirrado.

Para quem perdeu, nossa fotógrafa também foi enganada pela Borboleta fake - veja o ensaio.

O vídeo prova que ela se faz de Borboleta 13 há tempo - foi postado no You Tube em agosto de 2006.

sábado, 6 de outubro de 2007

Blogs famintos

Depois de quase um mês, tirei um tempo agora há pouco para ler meu reader, que estava com mais de mil posts não lidos.

Agora parece que todos os pró-blogueiros tentam ganhar dinheiro de qualquer jeito. Se resbalar um click, acabo no Buscapé, Google Adsense ou Hotwords. Tenho medo de sair do meu seguro Google Reader e entrar nos sites infestados de publicidade.

Vamos maneirar aí, geral.

Não quero saber

No lançamento do PAC da Cultura, o governo divulgou alguns dados sobre a cultura no Brasil:

  • 13% dos brasileiros entram em uma sala de cinema ao menos uma vez por ano;
  • 93,4% nunca foi a uma exposição de arte;
  • 78% nunca assistiu a um espetáculo de dança.

Alguém aí tem os dados sobre livros e leitura? Não mostre ou divulgue, por favor.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O Curitibocas errou

Ao contrário do que foi afirmado no post Brasiliana, o blog cultura loser & filosofia barata não está inativo. Agora há pouco a autora deu nova entrada no sítio. O texto foi corrigido.


O trecho "esta é, portanto, a última coluninha que posto aqui", do penúltimo post do "cultura...", motivou o erro.

O desafio de publicar o primeiro livro

Nesta semana comecei trabalhar num novo projeto literário. A jornalista para quem colaboro, Sonia Budassi, está produzindo um livro de entrevistas e crônicas que será publicado o ano que vem pela Editorial Sudamericana (uma bastante importante, para quem não conhece).

Daí que penso na mesma questão. Curitibocas teria sido tanto mais fácil com uma editora já acertada desde o começo do projeto. Tentamos, claro. Mas a resposta era sempre: "Venha com o livro pronto e daí falamos". Puras ilusões. A lógica do mercado editorial não dá grandes possibilidades a novos autores.

Gostaria que nossa situação teria sido como a de Sonia, quem já tem bastante experiência no campo literário e conseguir uma editora não é um desafio tão grande. Quem sabe, talvez no futuro, já com um livro publicado, a situação seja mais favorável para a dupla curitiboca. Tomara...

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Brasiliana

O Bar do Alemão serviu de cenário para a entrevista com a repórter Cynara Menezes, da CartaCapital.

Com alguns submarinos afundando meus critérios, soltei a língua. Acho que falei mais do que devia. Sobre vários assuntos.

Terminamos falando (mal) da mídia brasileira em geral.

A trajetória profissional da Cynara é tudo que qualquer aspirante de jornalista sonha - leia "o João também". Descobri um blog dela, o cultura loser & filosofia barata.

Enfim... em breve "Curitibocas - Diálogos Urbanos" na seção Brasiliana da Carta.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Um dia de pedra, outro de vidraça

A repórter Cynara, da revista CartaCapital, está vindo aqui em casa. Ela quer entrevistar este blogueiro-quem-sabe-futuro-escritor. Não sei direito para quê... veremos.

Em breve mais detalhes.