sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Curitibocas na Band News FM

E para fechar este dia cheio de repercussões, surgiu um convite para participar do Band News Curitiba de amanhã (sábado), a partir das 9h. FM 96,3 em Curitiba e região, para os desavisados.

Não vou nem prometer trazer para cá a gravação. Estou me batendo para colocar o DVD da entrevista no Canal 21 em um formato you tubístico...

Curitibocas online

Este projetinho* no qual começamos trabalhar no começo do ano está tendo repercussões interessantes na mídia paranaense.

Para quem esteja interessado, veja no Bem Paraná e no jornal Industria e Comercio.

Só sete dias para o lançamento.




*expressão usada por alguém que não gosta muito de nós, mas olha no que resultou este "projetinho".

Curitibocas no Brasil Wiki!

Escrevi um texto no Brasil Wiki! esses dias falando sobre o livro.

A Ceci já havia escrito para o mesmo site sobre o Plá e o Oilman.

Cuidado com cock.tail

Coquetel é nome de revista de palavras cruzadas e ninguém usa. Ficou instituído o uso do tal cocktail para falar de comes e bebes quando poderíamos usar lanche ou simplesmente comes e bebes.

Tenho um certo receio dessa palavra. Cock + Tail = Cock-in-your-tail*?

Enfim, fato é que teremos come e bebes frugais no dia 7 (Shopping Crystal, às 19h, não custa lembrar) e completão no dia 14 (Shopping Estação, às 19h30, ok?).



* Não tenho coragem de traduzir essa bobagem. Pegue um dicionário de slang, caso você não saiba inglês e tenho real interesse no sentido deste post bastante fútil.

Curitibocas na Gazeta Online

Aqui.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Lição de portunhol

O post do João sobre o portunhol me fez lembrar do primeiro texto que escrevemos juntos. Foi na Argentina, em setembro de 2005. Na época, João nem falava espanhol direito e eu me comunicava num português meio básico.

Estávamos no bar Puerto Mont na Recoleta (todos os turistas que foram pra Buenos Aires devem conhecer o bairro) bebendo cervejas, comendo amendoim e falando do dia corrido que tivemos. Acho que fui eu quem sugeriu escrever um texto juntos. Tirei um papel e uma caneca e daí começamos. Eu em português e João em espanhol. Ou melhor, os dois em portunhol.

Quem quiser dar uma olhada nesse texto, click aqui.

Minha introdução, quando coloquei na Internet por primeira vez foi o seguinte:

Este es un relato escrito en "portuñol", una linda mezcla de dos lenguas cercanas: el español y el portugués... Los autores son grandes artistas, literatos y futuros periodistas (o no?!) que luego de una larga jornada y un poco de cerveza (unos vasos... pocos) escribieron lo que sigue. Que lo disfruten, aquellos que por casualidad entraron en este espacio y aquellos que entiendan esta "mistura" tan interesante.

Nota: Este relato es un producto de naturaleza humana. Pequeñas variaciones en la ortografía y gramática resaltan su belleza y carácter individual, y de ninguna manera deben ser considerados errores o defectos.

Alias, nesse dia de setembro, a gente foi numa exposição muito legal chamada Portunhol. Daí vem a foto.... (portuÑol vs portuNHol, sacou? hehe)

¿Hablas portunhol?

Quase obrigatório registrar a matéria de capa da Ilustrada de hoje, ¿Hablas portunhol? (assinantes).

Pode ser que a matéria não tenha captado o clima do movimento literário organizado por Xico Sá, Douglas Diegues e Joca Reiners Terrón, mas fiquei com a impressão que eles são sérios demais ou a piada é tola.

Defendem com ardor o dialeto que surge nas fronteiras do Brasil com Uruguai e Argentina. A matéria até tenta ressaltar o humor - o lead é um pedido de"Cueca-Cuela" -, mas chegar ao ponto de escrever livros... ah, aí já perdeu a graça.

Sem querer parecer pretensioso demais (o que poderia jogar no lixo tudo o que escrevi há pouco), mas Ceci e eu podemos dar umas lições de como se mistura tango com samba com mais harmonia e sem masturbação intelectual pueril.

Facilitamos meeting (seja lá o que isso signifique)

Conversei com um marketeiro sobre o livro ontem. Ele parecia ter gostado do post sobre networking (que eu escrevi bêbado, só para constar). O livro foi para segundo plano, importavam os contatos. Perguntou:

- Você vão atuar como facilitadores de meeting?

Tergivei. Cerca de meio minuto depois me dei por vencido e pedi que ele repetisse a pergunta. O rapaz repetiu e sentiu que eu não tinha pescado nada. "Facilitar meeting" é apresentar pessoas com interesses comuns. Por exemplo, se eu conheço um cara que manda encomendas para todo o Brasil e outro que é fera nas entregas, eis que surge o "facilitador" (argh!) para ajudar que um conheça o outro. O léxico dos empregados de alto escalão e empresários me surpreende a cada dia.

Ficou óbvio para esse camarada que não é a minha especialidade esse tipo de evento.

Isso não é segredo, embora o press-release que enviamos para a imprensa siga tom do jornalismo frio e supostamente imparcial. Sem muita lenga-lenga, diz que estaremos no Crystal dia 7 às 19h e no Estação dia 14 às 19h30. Nós mesmos escrevemos. Neste gênero não cabe colocar um "ps: nunca fizemos isso e estamos nervosos".

Aqui no blog cabe. Sim, estamos tremendo, apavorados por estar com uma mesa dispostos a conversar com gente de tudo que é canto e dando autógrafos. Será que vão gostar de nós? atenderemos bem a todos? E o livro? Oh, meu Google, e o livro? Será que vão gostar de ler?

Sei que isso não combina com a representação popular de um escritor - sempre seguro, intelectualmente avançado e com estoque infinito de frases geniais para todas as situações. Mas assim somos. Reais, normais e nervosos.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Blogueiros que apoiaram Curitibocas

Há alguns dias mandei um email pra todos blogs que tenho contato com o vídeo do lançamento de "Curitibocas - Diálogos Urbanos" para que divulguem nos seus sites. Alguns postaram e outros fizeram divulgação de outro jeito. Mas queria destacar o apóio de...

- Catatau
- Josiany Veira
- Remix Narrativo
- Bruna Bazzo
- Curitiba Deluxe

Nesta semana vou mandar o blog-release. Estão todos convidado a usá-lo como divulgação =P Como João antecipou, vamos estar mandando vários mails e usando todas as vias de contato que temos para dar a conhecer este projeto. Paciência...


ps: tem mais sites e blogs que já colocaram destaques do livro anteriormente, só coloquei os mais recentes...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Curitibocas no Mercosul Rural

Bruna Bazzo , a fotógrafa absoluta deste projeto, e eu seremos entrevistados ao vivo amanhã no Mercosul Rural do Canal 21.

O nome não faz jus ao programa. Trata de variedades e vai ao ar das 14h30 às 17h30 (até às 16h para Curitiba).

Acho que aquela matéria que eu mencionei aqui será usada para esse programa. Annn... se o pessoal da edição for bonzinho e salvar o programa em um formato amigável, logo postarei.

Alô, quem fala?

Desde quinta-feira passada estou ligando pra Curitiba. Gostaria que fosse pra bater um papo com amigos, mas é com a mídia curitibana com quem preciso falar.

O problema não é o custo (Skype tem preços muito baixos) mas o que meus interlocutores entendem quando eu começo a falar.

Imagine: no meio da tarde, você atende o telefone e alguém fala tudo errado. O que é isso???? A pessoa nem sabe pronunciar corretamente um "Oi, tudo bem?" Bom, se você recebe uma ligação assim, está falando com Cecilia Arbolave.

Nestes meses fora do Brasil falei pouco na língua de vocês. João e eu conversamos bastante por causa deste projeto, mas sempre em espanhol.

Mas por que? Que bom que você perguntou, caro leitor. E porque o garoto não fala português comigo! A desculpa é que ele quer praticar seu espanhol. Mas daí meu português vai caindo lentamente num portunhol horrível.

Já estive cobrando nele (que bom é fazer com que outros sejam responsáveis pelos erros próprios, né?) e vou fazer com que me ensine a falar direito novamente. Aliás, também pode me ensinar a piscar com o olho esquerdo, não posso fazer isso.

Por enquanto, para todo quem tenha o prazer (ou não) de falar comigo, será em um belo e autêntico portunhol.

domingo, 25 de novembro de 2007

Insistência, contamos com sua paciência

São muitos os meios para se comunicar na internet. E-mail, MSN, Orkut, blog, fórum, etc. Obviamente, usaremos de todas essas formas para divulgar e convocar a todos ao lançamento do Curitibocas. Em muitos deles, temos o mesmo contato mais de uma vez. Consequëncia: alguns contatos receberão o convite mais de uma vez.

Perdão pela insistência, mas sua presença é realmente importante. Depois do dia 15, não temos planos de para nova divulgação massiva.

Um vídeo e minhas lembranças

O vídeo a continuação já foi exposto neste blog há vários meses atrás. Coloco de novo, depois de tanto tempo, para explicar a moral dele.

Fácil vocês perceber que o vídeo é uma clara apresentação do que trata-se o livro. E na real, não é mais que isso. Mas o motivo detrás dele não foi YouTube (aliás, nem tem muitas visitas comparado os outros, este e este).

Bem no começo do projeto, a gente batia nas portas das editoras de Curitiba. O vídeo nas reuniões, era uma boa estratégia para começar o diálogo. Todos gostavam e ficavam interessados no livro. Daí à resposta final, é outra coisa. Como vários já leram neste blog, o mercado editorial curitibano é um pouco resistente a novos projetos - mesmo eles garantindo ter uma boa repercussão (veja aqui todos os posts sobre o tópico).

Hoje eu vi ele novamente. A música principalmente me trouxe lembranças dessa época. Várias imagens estão viajando na minha mente...

Para quem não viu, e para quem quer assistir novamente, just press PLAY =)

sábado, 24 de novembro de 2007

Melhor Networking

Opa! Festa em um 'barzinho' da Avenida Batel. Só mulher bonita. Bem no meio da tarde, tipo assim, 4 horas. Só tem que ir de vermelho ou branco, para simbolizar a paz e o amor, sacou? É... uma vibe, tipo assim, do além. E aí, vamos?
Tenho problemas, admito. Com um papinho desse naipe, meu irmão me arrastou para o Yankee Bar, da Avenida Batel. Ok, é na Bispo Dom José, 2160, mas mesmo assim, todo mundo chama a Bispo Dom José de Avenida Batel até o McDonald´s no final da rua.

Uma festa no meio da tarde em que os aniversariantes forçam seus convidados a se uniformizarem de vermeho e branco. Aí eles usam azul e para se destacar. Só podia render perda de tempo e dinheiro.

Comprei uma Heineken 600 ml por R$ 6,00. Um centavo por ml. Sinto-me um idiota. Se eu tivesse usado o banheiro, acionado a descarga, usado o sabão líquido, papel-toalha e saído sem deixar nem um troco no bar, me sentiria menos mal. Essa festa merecia alguns convidados dando prejuízo, o que não foi meu caso.

E o pior, só gente desocupada, adorando a música imbecil e ensaiando uns passinhos tímidos. Claro, todos com sorrisos enormes. Tá rindo do que? Por quê? "Tony Balada" (pseudônimo de um amigo do meu irmão) ensaiou uma explicação: "só tem mulherada". Mas nenhuma diferente? Só sorrisos e passinhos tímidos com música ensurdecedora? Por que todos conversam gritando na orelha um do outro? Alguém pode baixar a música, por favor? Onde está a diversão? Eu deveria me sentir cool? Esse pessoal vai passar todo o sábado fazendo isso? Nada mais para fazer? Não era o meu lugar. Definitivamente.
*****
Well, o contraste nos traz uma reflexão. Conheci a Marisa Barreto da Coração Brasil em um curso de Programação Neurolinguística (PNL). Não se confunda, eu odeio as bobagens que essa pseudo-ciência apregoa - embora reconheça certa razão na parte de rapport, como já escrevi aqui. O curso me serviu para fazer networking e conhecer gente interessante para mim, como a Marisa.

Lá no curso eu conheci um monte de gente bacana, além de minha futura editora. É o contrário da festa do Yankee de hoje, com netwoking zero. Em termos de relacionamento, só tinha net-diarrhea-fucking-piece-of-bullshit-ass-lazy-working (se é para usar estrangeirismos, usemos-lo com propriedade).

Acredito que os lançamentos do Curitibocas reúna muita gente com algo para dizer e cheias de oportunidade. Como as que eu tive no curso de PNL. E eis que saiu o livro.

Em suma: se não é pelo livro, vá nos eventos buscando networking. Creio que vale a pena. Mais do que no Yankee eu garanto.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

es viernes =)

Provas complicadas, trabalhos incessantes e rotina de estudos pesadas. Assim eram os dias no ano que estudei na Universidad Austral. Uma coisa animava eu e (principalmente) a Cecilia: sexta-feira (viernes, em espanhol).

Virou uma espécie de mantra pensar no último dia útil da semana, mesmo que estivéssemos cheios de compromissos até o sábado. Viernes nos deixava tranqüilos. Quando a Cecilia veio para cá, ela trouxe o costume de dedicar parte das atenções de todos os dias da semana ao o que fazer na sexta.

Tá, e daí? Perceberam que os dois dias de lançamento do livro (7 e 14 de dezembro) caem justamente em dois viernes? E hoje é viernes. Dois mais e já é o lançamento. Numerólogos, uni-vos, pois Curitibocas é rica matéria-prima.

Curitibocas no Canal 21

Hoje o pessoal do Canal 21 fez uma matéria sobre o livro. Didonet Thomaz, Valdir Novaki e eu nos encontramos na Praça Tiradentes.

Vou pedir para o povo da edição me dar uma cópia depois que for ao ar. Posto aqui na seqüencia.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Quem disse que trabalhar à distância era fácil?

Fui eu, confesso. Lembro de pelo menos um post que escrevi sobre como a tecnologia ajudava esta dupla no andamento do projeto. Mas a realidade demonstrou ser mais difícil do que parecia. Nem Skype, Google Talk ou Msn resolveram os 1.790 quilômetros que existem entre Curitiba e Buenos Aires.

Minha volta para Argentina acabou demorando muito a conclusão de "Curitibocas - Diálogos Urbanos". Houveram muitas coisas que eu não podia fazer estando tão longe de Curitiba. João acabou fazendo uma grande parte do trabalho (gracias!).

Alias, importante acrescentar o fato de ter novas obrigações além do livro (lembra quando escrever era nossa única prioridade?). Os dois tivemos um semestre intenso na faculdade e começamos alguns estágios. Claro que Varella é um "workaholic", então se trabalho num lugar, ele em dois (ou três)... O tempo para dedicar ao projeto foi desaparecendo.

Esta última fase da publicação do livro, tanto para ele quanto para mim, tem sido muito complicada. E agora é quando mais sinto a distância. Estando os dois num mesmo lugar o projeto estaria já muito mais avançado. Mas agora nem serve pensar nisso. Mais uma vez, todo o que deu errado neste projeto, é uma aprendizagem muito valiosa para futuras aspirações.



ps: já viu o vídeo do lançamento???

Vide Verso [Off topic]

Cristiano Castilho* expõe e toca hoje.

É a estréia da exposição Vide Verso e show com Os Vivos.

Quinta-feira, 22.11 - 22h
Korova Bar – Av. Batel, 906


* favor não chamar ele de Harry Potter.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Certa que é errada

Chutar cachorro morto é triste. Bom, vou encurtar a historinha da Editora Certa, iniciada no post anterior.

Então estávamos com um novo editor. O conheci brevemente, em um café acompanhado de sua ex-mulher. Se o livro fosse um carro, ele teria ido pela contra-mão de tudo o que a ex tinha dito. E vieram planos megalomaníacos de transfomar o Curitibocas em uma série e tal.

Mea culpa: eu estava bem empolgado. Pelo telefone, tudo parecia maravilhoso. "Vamos assinar um contrato"? Veremos. No Bar do Pudim.

A primeira reunião que marquei com o editor foi no meu boteco favorito. Cheguei lá no final da tarde, ele já estava com meia garrafa de cerveja na beça. "Espero que você não se importe, chamei uns amigos meus", disse ele ao apresentar um advogado e um filósofo que se juntaram a mesa de... negociações, digamos.

O resultado de uma reunião no Pudim só pode ser desastroso. Percebi uma estratégia dele: sempre que fazia uma pergunta firme, ele olhava para os lados, buscando algum ponto de distração para desviar o rumo da conversa ou amenizar o tom. Geralmente, a distração vinha de seus amigos.

Nos reunimos mais três vezes. Sempre em bares. Sempre com cerveja. Sempre com gente "amiga" na volta. Isso sem contar as vezes que ele desmarcou. E o contrato? Nada.

Aí me dizia para confiar na palavra, que sempre honrou etc, etc, etc. É um ponto fraco meu. Em prol da menor burocratização de trabalho, prefiro confiar. Adoro estar com gente assim, ponta firme, sem precisar cobrar. Levei três meses para entender que não era o caso do editor.

Uma vez alegou estar sem tempo. O cheiro de vagabundagem era forte. Corri atrás. O cara gastava toda a tarde escrevendo contos eróticos no Orkut, baixo um perfil falso, nesta comunidade. Detalhe: ele prometeu aos membros do grupo que reuniria os contos em um livro. Isso há quase um ano.

Nem vou gastar meu tempo listando as vezes que desmarcou em cima da hora, exigiu prazos, se omitiu, etc. Só para registro, o único livro que vi da Editora Certa tinha erros até no rodapé.

*****
"E para que lavar roupa suja assim, em público?", pergunta o jovial leitor. É para precaver futuros incautos como eu fui. Este post serve de farol de alerta para aquele autor que dará uma googlada antes de publicar com eles. Eis nosso testemunho.

Confirmada a chegada

Dia 4 de dezembro, às 19 horas, a co-autora do livro "Curitibocas - Diálogos Urbanos" chegará em Curitiba. Quatro meses passaram desde o último dia que ela deixou a capital paranaense. Ansiedade? Nervos? Não.. nem um pouco.

Destaque do livro na Gazeta do Povo

Hoje aparecemos nas Entrelinhas, a tradicional coluna da página dois da Gazeta. Versão online aqui. Lembra da outra vez que saímos no jornal? Click aqui.

Para quem não consegue ler:

*** Os jovens jornalistas João Varella e Cecília Arbolave, ela argentina, lançam no dia 7, às 19 horas, na Livraria Saraiva do Shopping Crystal, seu livro “Curitibocas – Diálogos Urbanos”. São histórias e comentários de conceituados artistas plásticos e também de curitibanos desconhecidos. Informações: http://curitibocas.blogspot.com.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Uma farsa chamada Editora Certa

Retomemos os tortuosos descaminhos do meu último post.

No metade do ano, Ceci vai embora. Deixou um legado promissor, com uma certa Editora Certa (cujos trocadilhos, redundâncias e piadas fáceis são irrecusáveis). Marcamos uma reunião com uma das sócias no simpático Café d'Atílio, aqui perto de casa.

Era para às 9h30 da manhã. Pedi folga no trabalho especialmente para isso. Ela chegou às 11h. Você leu o último post, né? Seguimos com uma pequena observação.

Temos um produto meio estranho em mãos. Tem um jeitão meio perecível. O livro tem que sair esse ano, mesmo que fique nas prateleiras por mais tempo e venha a ser lido por outras pessoas daqui a mais tempo, ele precisa de uma primeira onda de leitores com material quente. Além do que, Ceci e eu estamos acostumados a trabalhar rápido e resolver sem muito fru-fru.

Aí pedimos certas coisas para a mina - um contrato, exemplos de outros livros da editora, entre outros tópicos bobinhos. Ela respondia querendo outras coisas: lista dos contatos que eu tenho na mídia paranaense, elaboração de capa, etc. Desproporcional. Mas cumprimos.

Primeiro sinal que ela não manjava nada de nada: disse que esta capa aqui era pobre, parecia daqueles escritores que vendem livro de mesa em mesa nos bares. Eu até critiquei a capa por outros aspectos, mas dizer que é pobre e deu? Qualquer ser que já abriu um Corel Draw ou tem mínima noção de desenho gráfico sabe que esta capa tem um trabalho esmerado e um conceito.

Ruim com ela? Bem, pior com ELE. O livro passou a ter como editor o ex-marido e sócio da mulher. Meu amigo... no post seguinte você acompanhará situações insólitas. Até lá.

domingo, 18 de novembro de 2007

Mais um vídeo curitiboca

"Curitibocas - Diálogos Urbanos" terá dois lançamentos. O primeiro será no dia 7 de dezembro, às 19 horas na livraria Saraiva do Shopping Crystal. O segundo já foi anunciado neste blog.

Veja o vídeo para divulgar o evento.



Veja... e divulgue!

Doloroso? Melhor assim

O maior desafio não foi escrever o livro. Comparado com o pouco profissionalismo das editoras de livro curitibanas, conceber o conteúdo da obra foi até fácil.

Pode parecer exagero meu, mas aprendi desde o meu primeiro emprego na farmácia Natupharma, da pujante cidade de Guaíba a me colocar do outro lado do balcão. A regra é dar a cara para bater, prestar satisfação para o cliente.

Essa condição foi bastante reforçada no meu entendimento quando trabalhei de vendedor de peças industriais na Carolfix. O ato de ignorar ou se esconder de um cliente por um atraso, poderia fazer toda uma indústria parar. Mesmo que a peça vendido fosse apenas para estoque, acho que a regra do bom profissional manda ligar para informar qualquer mudança no pacto estabelecido. "Olha, a transportadora não entregou hoje" poderia resultar em um belo palavrão, mas tenho certeza que a aflição do outro lado da linha seria menor.

Isso, para mim, é o básico de qualquer trabalho. Seja office-boy ou empresário, horários e prazos são regras. Não fez ou não cumpriu o prometido, diga algo. Não deu para dar aquele retorno básico, manda um e-mail. Em tempos de internet, a incomunicabilidade soa como desfaçatez e corpo mole.

Ceci e eu mandamos o original do livro para diversas editoras. Algumas disseram "não" logo de cara. Doloroso? Óbvio. Foi o caso da editora Moderna e de poucas outras.

Porém, aquelas que recebiam e não davam retorno, faziam o processo ter requintes de crueldade. Pediam um mês. Passava um mês, nada. "Pede para ele me dar um retorno, meu fone é tal". Se ligassem para dizer "para de me encher o saco, seu pentelho", eu estaria menos nervoso na minha espera. E assim passaram três meses.

Se eu fosse empresário, não contrataria os editores nem como office-boy. Isso sem contar na furada das furadas que nós embarcamos. Inclusive divulgamos em alguns meios a nossa editora. Parecia até razoável, mas se provou uma baita empulhação. No próximo post, que esse já está extenso demais, eu conto.

sábado, 17 de novembro de 2007

E o lançamento?

Para quem esteja se perguntando sobre a data do lançamento deste livro...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Letras, números e dígitos

Saiu um artigo bem bacana do Nelson Motta na Folha de S. Paulo de hoje dissertando sobre os livros digitais. Não creio que o jornal se importe se eu fazer um copy pastezinho básico. Só dessa vez, vai:

Letras, números e dígitos

RIO DE JANEIRO -
Na era digital, as transferências de arquivos têm sido o inferno e o purgatório para a indústria da música e do cinema, mas podem ser um paraíso para os livros.
Meus editores vão ficar de cabelos em pé, mas, por mim, colocava o texto completo de meu novo livro na internet, um mês depois do lançamento, sem medo de ser feliz.
Discuti o assunto com uma grande autoridade, se não em letras, mas em números, o velho amigo Paulo Coelho. Ele me disse que ia oferecer os cinco primeiros capítulos de seu novo livro on-line. E mais, que adoraria se um hacker colocasse o texto completo na internet: isso só beneficiaria a promoção e as vendas do seu livro. Não é preciso ser mago ou profeta para chegar a essa conclusão, basta ser craque em marketing. Fizemos algumas projeções das possíveis conseqüências dessa liberação dos livros:
Os avarentos vocacionais ou os manés viciados em boca-livre, que poderiam comprar o livro, mas preferem ler de graça, teriam castigo cruel: ler 400 páginas em uma telinha, ou pior, imprimir o tijolaço pode levar horas e custar até mais, em tempo e material, do que o livro. Sem capa, sem fotos, só o texto cru.
Mas, para quem quer muito ler o livro e não tem R$ 40 para pagar por ele, como a grande maioria dos brasileiros, seus problemas acabaram: não dá para levar para a cama ou para a poltrona, mas ler na tela do computador é melhor do que não ler nada.
Nenhum escritor se incomoda se um grupo se junta para imprimir o livro e o roda de mão em mão, não para ganhar dinheiro, mas para dividir o prazer da leitura, criando o "boca a boca" que vai ajudar o livro a vender nas livrarias, bancas de jornais, supermercados ...
Mais do que vender livros, a maior alegria do escritor é ser lido.

Fonte: Folha de S. Paulo (assinantes)


Possibilidades...

Deletado: Aposta e pressão

Olha só o que eu encontrei nos rascunhos do blog:


Aposta e pressão
Sabíamos os riscos de escrever o Curitibocas sob o regime de work in progress exposto neste blog. É uma estratégia de marketing, não negamos. Mas a possibilidade de fracasso ou atraso era um fantasma.

Fracasso total já é praticamente descartado. Agora, atraso... sim, estamos bem longe do que foi planejado no cronograma.

Conseqüência: sempre tem um futuro leitor perguntando como está o livro e quando sai. Se eu soubesse, claro que diria para todos


Esse seria um texto de desabafo, pedindo clemência nas incessantes perguntas sobre o lançamento. Seria. Na boa, doía lembrar que não tinha data. E o pior era que geralmente o questionamento partia de quem acompanha esse projeto há um bocado de tempo. Agora, com as coisas bem encaminhadas, estou leve e cheio de paciência para falar do lançamento. Virei o atendente do balcão de informações do livro.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

PageRank 4 atrasado (e quem se importa?)

O Luis Hipólito, de blog homônimo, percebeu e registrou nos comentários do post Blog, intolerância e poder um dado que estava em baixo dos nossos narizes, mas não tínhamos percebido ainda: nosso PageRank é 4.

Ainda não sabe o que significa isso? Senta que lá vem a repescagem:

PageRank é a grande sacada dos criadores do Google, Larry Page e Sergey Brin. A dupla criou um algoritmo que organizava as buscas na internet de acordo com a relevância dos sites. Aí a busca é organizada por ordem de importância. Em linhas gerais, quanto mais gente linka o mesmo site, mais importante ele é. Hoje os webmasters e webdesigners quebram a cabeça para entender os novos critérios do algoritmo, que fica cada vez mais complexo.

E 4 é um bom número. Tem um monte de blog grandão que fica fazendo comércio de comentário por link e não consegue isso. Nós damos tanta importância para esse tipo de prática que fomos avisados por um leitor e aqui registramos uma quinzena depois do comentário. É o blogueiro-preguiçoso-ideológico em ação.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

R$28,90

Preço de capa do Curitibocas será de R$28,90.

Guarde este valor para a segunda semana de dezembro.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A capa


Esta será a cara do Curitibocas nas livrarias. Um trabalho de Bruna Bazzo e Melisa Martinez.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A idéia é assim

Lembram daquele desenho do Paint que colocamos aqui há alguns dias? Bem, a idéia da nossa mestra fotografera Bruna Bazzo era essa:


Óbvio, não? Ela mesma foi no Photoshop e desenhou a capa.

Com essa capa nós ficamos maravilhados. Clara, limpa, com cara de Curitiba, cheia de possibilidades de leitura.

MAS (houveram muitos "mas" no Curitibocas) alguns leitores-teste disseram que dava a impressão que o livro estava do lado errado.

Sinceramente, não aguentava mais a indefinição. Por mim, era essa a capa e fim de histórias. Mas (esse "mas" é dos bons) depois de um pequeno ajuste, chegamos à capa definitiva. No próximo post da etiqueta capas você fica sabendo (finalmente) qual é a capa do Curitibocas.

domingo, 11 de novembro de 2007

Só demoramos sete minutos

Achei engraçado a descrição que João fez de mim para a matéria no jornal "O Guaíba". "Ela queria sair conversando com todo mundo que fosse interessante em Curitiba", foi o que Varella disse para explicar parte da gênese deste livro. Hmmm...

Eu quis conferir se meu querido parceiro fez um retrato certo e procurei a primeira conversa no Gmail que tivemos sobre o projeto. Leiam e tirem suas próprias conclusões. Quem precisar tradução, é só pedir.

Aclaração:
Me=Ceci ; João=João Varella

10:41 PM João : A ver la idea
10:43 PM me: Che, que si cuando estoy en Curitiba hacemos una serie de entrevistas a gente interesante
y después hacemos una recopilación
que esas personas tengan un eje en común
algo que justifique por qué las entrevistas, pero sería lindo
João: che, me ocurrió algo muy similar
pero de perfiles
10:44 PM me: great minds think alike
porque estaba pensando que la próxima vez que te vengas a bs as [Buenos Aires] le hacemos una a Fito [Paez] juntos
y que por qué no hago yo eso en Curitiba...y ahí te hacemos otro libo
libro*
10:45 PM "las caras de Curitiba" (título re común, pero esa sería la idea)
João: ja, ya tengo el título
me: vendemos*
João: Curitibócas
hay que ser ese
me: JAJJA esta bueno
João: así llama un autor clásico de Curitiba a los curitibanos
10:46 PM está lleno de significados
me: si, me imagino... para mi son las bocas de Curitiba
jeje
João : y eso de poner "ócas" al final tiene algo de indígena
me: me falta contexto curitibano
João: si... bueno, acá te echo una mano
y si, la idea me parece perfecta
para inspirarte
lea el libro del Urbenauta
10:47 PM mi papá lo tiene
me: che, en serio esta re bueno esto!!! =)
João: y bueno, en otro momento hablamos más de eso
ahora voy dormir.en un par de horas me despierto
=[
besos
y siga creando
chau
me: adios
10:48 PM boa noite

Sete minutos durou a conversa. E aqui estamos.

De Guaíba para Curitibocas

O jornal "O Guaíba", da minha cidade natal homônima, deu destaque para o Curitibocas na edição de ontem:


Terra é Guaíba.

Blogs políticos encenam nova "Guerra Fria"

Saiu na Folha de S. Paulo de hoje a matéria Blogs políticos encenam nova "Guerra Fria" (para assinantes) com as correlatas Políticos: Maia acha que "calor dos ânimos" é maior em blogs e Leitores agem como torcida de futebol, diz especialista.

Alguns dados interessantes

  • 9,1 milhões de pessoas visitaram blogs em setembro.
  • há mais de 111,6 milhões de blogs no mundo. Por dia, 175 mil novos blogs são criados. São feitas 18 atualizações por segundo.
  • O blog brasileiro mais popular foi o "Kibe Loko", com cerca de 320 mil acessos
  • Luis Nassif vê a volta de velhos clichês da Guerra Fria na blogosfera; Paulo Henrique Amorim tem um alvo para cada vírgula escrita; Marcelo Coelho diz que nos blogs "as pessoas se sentem mais livres para sectarismos, racismo, apoio a execuções de criminosos etc".
Uma boa leitura para o domingo.

sábado, 10 de novembro de 2007

Capa quase lá

Entre as idas e vindas de modelos de capavistas no post anterior, o exército Curitibocas conversava via MSN. Na faculdade, eu levava as conclusões dos debates para a Erica.

Aí ela veio com isso aqui:


A partir dessa capa chegamos a uma conclusão: os petit-pavé DEVEM estar na capa. Para quem não é de Curitiba, cabe explicar que essas são as pedras do afamado Calçadão da XV (Rua XV de Novembro) e de parte das principais ruas do Centro. O piso é mantido hoje apenas pela tradição. Ele se torna um sabão quando chove, além de ser ruim para deficientes físicos se locomoverem. Nada mais Curitiboca.

Porém ainda não era o ideal. Email para a Erica:

1 - Deixar a parte de cima mais fraca
2 - Corrigir o nome da Cecilia - é sem acento
3 - Mais degradê. Está dando a impressão de três faixas de cores.
4 - "Diálogos Urbanos" e "João Varella e Cecilia" em cores
Erica Wedech produz as seguintes capas:




Entre outras, com pequenas variações. Mas essa ainda não era a idéia de Bruna Bazzo, a autora do paint do post anterior. Era hora da nossa fotógrafa por mãos ao mouse.

Definição da capa começa no Paintbrush

Depois de das delongas com a definição da capa (acompanhe aqui), nossa super fotógrafa Bruna Bazzo bolou uma idéia. Olha só que genial:



Devido a matriz da idéia ser um tanto quanto... errr... tosca, tive que repassar para alguém competente no assunto. Erica Wedech recebeu essa imagem e a seguinte descrição do que fazer:


A moral é a seguinte: pedrinhas em degradê até chegar o título bem estiloso.

"um tom cinza e vermelho tem um ar curitibano"

Segue o que ela quer dizer com tudo isso em uma obra de arte do Paint
Este grande talento da arte gráfica, hoje envolvida com consultorias financeiras, desenvolveu o seguinte:







Ainda não era o ideal, mas aí a coisa começou a esquentar.

Tapa no boneco

Saiu do forno o boneco do Curitibocas!

Não costumo usar exclamações (maldito seja o Manual de Redação), mas a ocasião merece. O sinal gráfico se repetirá no lançamento do livro

Para quem não sabe, o boneco é o modelo, o primeiro livro já quase em sua versão final. Parecido com a fase de produção dos softwares quando chega em silver. Está bonitinho, garanto. Pena não ter aqui a mão uma câmera para postar uma foto aqui.

Enfim, o livro está na reta final. Já foram encaminhados os dados para a solicitação do cadastro oficial do livro, o ISBN (da sigla em inglês Número Internacional Padrão de Livro) na Biblioteca Nacional.
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E o blog, hein? Acabará? Bom, o amigo leitor deve ter percebido que as atualizações estão escassas. Pudera, monografia + tramites do livro + dia-a-dia da faculdade + dois estágios + freelances malucos = um cara bem cansado.

Mas à la apresentadoras vespertinas de programas de variedades, peço que o amigo tenha paciência. Com o livro pronto, vai dar para descrever os bastidores deste conturbado segundo semestre. Teve rasteira, fofoca, atitudes anti-profissionais, atrasos, golpe abaixo da cintura, promessas vazias, gente que entrou e saiu sem avisar... um lamaçal. Não saia daí, eu volto já-já.

sábado, 3 de novembro de 2007

Começar nunca é fácil

Sempre falamos do difícil que é ser um autor novo. Para as editoriais independentes, a lógica do mercado também não favorece.

O último post da jornalista argentina Sonia Budassi mostra o grande desafio que foi (e é) começar uma editora. Mesmo que seja daqui, pode ser aplicado sem problema ao que acontece no Brasil.

Ela conta das dificuldades que experimenta na sua editora "independente" (na real, é chamada assim mas ela a define como: “Tamarisco es un proyecto editorial autogestionado”) e o apóio que quer dar a novas vozes.

Para quem esteja interessado, é só fazer click aqui.



Nota: nos últimos posts, coloquei vários links a sítios em espanhol, mas acho que dá para entender.