sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mais Estadão

Este blogueiro preguiçoso registra que o o Grupo Estado (mantenedor de O Estado de S. Paulo e o portal Estadao.com.br) promoveu um debate sobre sua polêmica campanha publicitária. Os resultados da mesa redonda "Responsabilidade e Conteúdo Digital" pode ser conferido aqui.

A Piauí deste mês trás uma matéria sobre o centenário jornal. No momento desta postagem, o site da revista ainda não trazia informações da edição de setembro. Ainda não li a matéria (na real, ainda não terminei de ler a revista do mês passado). Não me responsabilizo pela qualidade da reportagem.

Política de comentários

Na maioria dos blogs que comento, recebo uma resposta quase que imediata do autor do post. Por mais que eu replique uma coisa tola, ele diz "hehe, valeu" - uma espécie de carimbo de visto. Se não gostar, certamente dará a palavra final. Fácil, o blogueiro recebe a notificação de cada comentário. O comentarista tem que entrar no blog a cada tanto, sob risco de ser mal interpretado, ridicularizado ou ver seus argumentos distorcidos.

Claro que os blogs mais modernosos colocam um esquema de notificação por e-mail a cada contra-resposta. Muito chique, mas não temos isso por aqui.

Por isso, aqui o comentarista geralmente dá a palavra final. Comentou, está registrado. Salvo pelas vezes que há uma dúvida (como Jan perguntou no post Fotos da Alcova) ou má interpretação do post (como foi o caso do comentário de Daniela no post Brasília: Fria, feia, falsa, suja, podre, mentirosa).

Todos os comentários deste blog foram lidos. Se não foram respondidos é simplesmente pela questão estar clara e a palavra final ser do leitor. Fique a vontade.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

100 clássicos [sem Machado]

Hoje consegui a lista dos 100 clássicos da literatura universal e latinoamericana, elaborada pelo presidente da Academia Argentina de Letras, Pedro Luis Barcia.

Quando escrevi deste tema há algumas semanas atrás, me perguntaram se nessas 100 obras havia algum autor brasileiro. Então apenas recebi a lista fui na "M" na busca do Machado de Assis, mas infelizmente não encontrei. Uma decepção. Eu me lembro que a primeira frase que escutei sobre ele foi: "É nosso Borges"...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

17 dicas para escrever um livro



Creio em tudo o que foi dito. Só a dica 5 não sei não. Não confio no meu senso artístico desde que quase fui reprovado em educação artística durante todo o primeiro grau.

9 fomos além. Há poemas nas entrevistas reproduzidos integralmente =P

A primeira capa a gente nunca esquece

Primeira idéia de capa. Autoria de Márcio "KK" Farias, estudante de publicidade da Unicenp.


As reações não foram boas. Mas hey, foi a pioneira.

Projetos em conjunto I

O João já se auto-qualificou um blogueiro preguiçoso. Eu acho que sou também. Mas hoje quis postar novamente. Nestes dias fiquei pensando como conseguimos trabalhar juntos por seis meses neste projeto. E na real, foi mais tempo porque ainda concluímos. Como este blog é o "making of" do livro (mais alguns off topics) achei relevante contar minha reflexão.

Eu sempre odiei trabalhar em grupo. Muitas pessoas tinham me demonstrado que não iam ao mesmo ritmo que eu e daí acabava fazendo as coisas sozinha mas feliz por não ter que lidar com gente que não tinha o mesmo interesse que eu. Na faculdade encontrei alguns colegas com quem já tinha melhorado o trabalho em grupo mas eram tarefas esporádicas, nunca um projeto de longo prazo.

Em março de 2006, na época que João fazia intercâmbio na Argentina, decidimos participar de um concurso de ensaio científico sobre a qualidade da televisão. Fizemos um brainstorming e concluímos numa proposta inovadora para resolver a problemática da educação e o entretenimento nesse meio de comunicação. [Click aqui se quiser ler o ensaio completo].

Em outubro do ano passado, ganhamos o primeiro prêmio equivalente a $6.000 (equivalente a U$2.000). Claro, o resultado acabou sendo muito alentador, mas para mim o processo tem também muita relevância. João e eu já nos conhecíamos e tudo bem, mas nunca tínhamos enfrentado um trabalho tão serio como este. Por quatro meses, os dois investigamos, lemos, consultamos profissionais, escrevemos e re-escrevemos. Deu certo. Eu acho que a chave foi o compromisso que os dois assumimos. As condições nem eram tão fáceis. Nessa época, trabalhávamos e estudávamos (aqui é mais difícil a faculdade...) e mesmo assim conseguimos fazer o que nos propusemos.

Daria para concluir, pelo menos no meu caso, que para trabalhar bem é preciso ter a mesma motivação, interesse e compromisso com o projeto que tem por diante. No livro acho que também deu certo, mas isso é tema para outro post.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

A Voz de Deus - Off Topic



Dia 30/08 estréia na Cinemateca o curta "A Voz de Deus".

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Preguiça ideológica


Há pouco mais de um mês me surpreendi com a CBN. Tomava meu café da manhã quando o noticiário anunciava que "subiam para 187 número de vítimas do acidente". Ok, mas qual acidente? O que eu perdi?

Era o vôo 3054. Como não liguei nenhum eletrodoméstico informativo das 19h às 6h45, estava desatualizado. O rádio entendia que eu deveria estar inteirado do acidente.

Estes dias citei que sou um blogueiro preguiçoso. Não é pura preguiça o que me faz ser um pouco lento.

Por mais que eu trabalhe em um site com constantes atualizações de notícias, acredito que a maioria não necessite abri-lo de hora em hora para conhecer os fatos do momento.

Sejamos sinceros: quem PRECISA acompanhar em tempo real a abertura do processo contra os mensaleiros? Por mais que a profissão pareça exigir atualizações constantes, eu fico satisfeito com uma vez ao dia ler as notícias. Ficar apertando F5 no G1 só fomenta um nervosismo desnecessário.

Muitas vezes leio o jornal da manhã de noite. O interesse é o mesmo. Velocidade é um fetiche. Principalmente para os blogueiros.

Nesse tiroteio, os livros perdem por não estarem atualizados. Perde o leitor. Perdemos todos.

"Tudo isso para se defender de uma auto-denúncia de um post anterior"? É.


quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Metaleiros sensíveis

Depois de escrever sobre o "não-me-toque" dos blogueiros por causa da publicidade do Estadão, lembrei de outro caso emblemático.

Arnaldo Jabor gravou uma crônica para a Globo sobre o assassinato de Dimebag Darrell, guitarrista do Pantera. Um fã matou ele a tiros durante um show. Jabor defenestrou o heavy metal por incitar a violência.

Isso é fato. Tenho todos os CDs do Pantera e conheço bem o gênero. Agora a leitura de Jabor é dele, pessoal.

Óbvio que os headbangers ficaram ressentidos. Inundaram a caixa de entrada do cronista. Em uma entrevista, afirmou ter recebido mais de 3.000 e-mails.

Tentei encontrar o vídeo no YouTube com a crônica, mas não encontrei =[

Aqui um exemplo de reação nervosa.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Caso Estadão: Blogueiros também são vulneráveis

Viu a polêmica campanha do Estadão? É daqui que eu sigo. Mas antes, uma historinha. E de novo sobre RPG.

No final dos anos 90, eu era assíduo da ascendente comunidade de RPG. Os livros em português estavam cada vez mais populares e a internet ajudou aos dispersos jogadores a intercambiar experiências.

Tudo estava bem até uma matéria veiculada no Jornal Nacional. Adolescentes RPGistas levaram o game ao pé da letra e cometeram assassinato em um cemitério do interior de Minas.

A reportagem seguiu o pecado mór das notícias na televisão. Tomou a história excessão e transformou em regra. O tom foi meio forte.

Brutalidades acontecem em diversos âmbitos de atividade humana. Vide futebol.

A reação foi imediata. As listas de discussão da Trails e RPG.br, fórum da Spell Brasil, entre outras comunidades da época se juntaram. Inundaram as caixas da Globo com manifestação de repúdio. E você sabe, na Internet todo mundo é muito macho atrás de um nickname.

Não tenho os dados precisos agora. Nem vem ao caso. Prefiro ser genérico do que contar inverdades. Fato é que o repórter se cadastrou em uma dessas comunidades e deu a resposta. Foi longa, mas em suma ele quis dizer que os RPGistas também são pasíveis de crítica. Reações intolerantes a qualquer crítica ao mundinho perfeito do RPG escancarava o quanto éramos alienados, dizia.

Nosso mundo desmoronou. Sério. Poucos seguiram com as críticas. Tacitamente reconhecemos que RPG, assim como futebol, pode sim ser vidraça para as pedras de terceiros.
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E aí vemos o caso do Estadão.com.br. Fizeram chacota com o mundo blogueiro. Pegaram no pé, tripudiaram. Assim como tudo na sociedade.

Sem contar que estamos tratando de publicidades. Não precisa estudar comunicação para entender que publicidades pegam estereótipos para construir sua mensagem - tem pouco tempo para explicar muita coisa. Logo a gostosa é burra e muito gostosa, o feio é horroroso, o trabalhador é estressado, o pai de familia preocupado, o adolescente é tudo aquilo que eles desejam e repudiam, etc. Não há meio termo em propaganda. É binário, maniqueísta, 8 ou 80.

A frase que até pouco tempo estava estampada no Technorati, maior indexador de blogs da internet, dizia: "70 million blogs... some of them must be good". Perceba que "some" é o contrário de "most". Logo, o modelo aponta para...

Agora imagine se todos os "perdedores" retratados nas publicidades e humorísticos fossem tão melindrosos como os blogueiros. Seria um protesto atrás do outro. Monty Phyton seria impossível. Ainda bem que não existiam blogueiros nos 70.

Ainda sobre marketing, cada produto tem seu diferencial, sua força a ser explorada. O dos jornais é a credibilidade. O Grupo Estado usou nós blogueiros como escada.
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Sem contar que uma das forças exploradas no novo site do Estadão são os blogs dos jornalistas.

Blogs ruins, diga-se, mas isso não vem ao caso.

Polêmica do Estadão por um blogueiro preguiçoso

O rebuliço "mídia tradicional" contra blogs causado pela campanha do Estadao.com.br dá sinais de desaquecimento.

O caso é que o Estadão colocou peças publicitárias pegando no pé dos blogueiros. Acompanhe:




Surgiram diversas reações ao caso. Inclusive no meu fórum favorito, a Hangar.

O rebuliço foi tanto que virou notícia no próprio "O Estado de S. Paulo".

Eu, na condição de blogueiro lerdo, preguiçoso e relapso, só agora trato do caso aqui. E ainda no final do dia, agora estou no meu trampo de "mídia tradicional". Se eu for despedido, terei que viver de blog. Teria menor êxito do que o mico, certamente.

domingo, 19 de agosto de 2007

O fim do diferencial do RPG

RPG me trouxe uma série de benefícios. Venci a timidez, melhorei meu inglês e, principalmente, perdi o medo de livro grosso. Puxe pela memória, leitor. Aos 12 anos você provavelmente também tinha medo de iniciar livros com muitas páginas.

Os tijolões do AD&D (Advanced Dungeons and Dragons), cheio de tabelas e jargões, espantavam muita gente. Quem conseguia superar não se arrependia.

Sou um entusiasta do RPG como ferramenta educativa. É complexa e difícil de se manejar no contexto empírico e positivista de uma escola padrão brasileira. Acredito que com um pouco de insistência por parte dos educadores o RPG poderia deslanchar. Desconheço melhor maneira de iniciar o entendimento de outros ponto de vista para os pré-adolescentes. Mas vamos parando que deve ter muita gente perdida. É hora da...

Repescagem: RPG
Role Playng Game (jogo de interpretação de papéis) é uma prática que nasceu nos anos 70 a partir dos war games. Nele você adota um personagem com características físicas, atributos, perícias e profissão própria. Os outros componentes da mesa também terão seus respectivos personagens a excessão de um, o mestre.

O mestre (btw, geralmente eu jogava nessa posição) é quem propõe o desafio e controla o mundo. Se RPG fosse um videogame, o mestre seria o console. Ele interpreta e descreve tudo que está a volta dos personagens-jogadores, que por sua vez declaram suas ações para o mestre. Aí surge uma reação e assim a coisa anda. Tudo na imaginação dos jogadores. E quem ganha? Todos. RPG não é competitivo. Essa é a parte mais complicada. Pouca gente aceita perder algumas horas jogando algo sem um vencedor. Confie em mim, vale muito.

Voltando ao caso
O D&D 4 vem na contramão da história. Segundo a palestra de apresentação da nova edição, será incentivado o uso de computadores. Quer dizer, a imaginação, componente essencial e principal diferencial do RPG, foi para o saco.

Ainda é cedo para dizer qualquer coisa. Por ora foram anunciadas apenas as inenções do D&D 4. E elas não parecem boas.

Para os interessados, seguem os vídeos da palestra.



sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Dungeons & Dragons 4a edição

Eis que atualizarão um dos maiores incentivadores de leituras de todo o mundo.

D&D, o mais popular dos RPGs vai para a 4ª edição. Saiba mais aqui (english required).

Achei um video teaser no Iu-u-tubi:



No próximo escrevo mais sobre este grande formador de leitores. Assim que sobrar tempo =P

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Diga-me quem linkas que te direi quem és


Uma das coisas mais malas da blogosfera é o sistema de comércio de comentários e links. Quem nunca leu um pedido de comentário ("passa lá no meu blog e comenta") que atire a primeira pedra. Isso vem lá dos primórdios, desde o tempo que os brasileiros descobriram os blogs.

Nunca, nunca aceitei este tipo de convite. Sério, acredito que um comentário deve ser algo relevante. Nada de "oi, adorei seu post", seguido do devido pedido de troca da gentileza.

Acho que por nunca ter feito isso e por só comentar em meia dúzia de blogs que temos tão poucos comentários aqui no Blog do Curitibocas. Na moral, melhor assim.

Logo que comecei a usar a internet, entrei em listas de discussão por e-mail. Com a evolução da coisa comecei a freqüentar fóruns. Pior: fóruns de games. Até hoje, volta e meia, entra na Hangar.

A competitividade do mundo dos games é transposta nas postagens em fóruns. Quem posta coisa inútil ou já conhecida, é censurado pelos flame, réplicas das mais pesadas para denegrir o tal usuário.

Gosto deste sistema auto-regulamentador. Se deixar a coisa correr de qualquer jeito, vira zona. Vide 95% das comunidades do Orkut.

Noto que esses choramingos por comentário diminuíram. Talvez tenha sido eu que deixei de freqüentar blogs e flogs ruins. Ou blogueiros e flogueiros ruins tenham deixado de criar, não sei ao certo.

Mas o maldito choramingo evoluiu. Agora é troca-troca de links.

Links servem para melhor posicionar seus sites nos sistemas de busca. Conhecido no meio pro-bloguer como SEO (não entendeu? Tem repescagem no final =P ).

Mesma coisa que acontecia com os comentários evoluiu. Com uma inegável diferença: há um objetivo prático, utilitário. Alguns espertinhos relacionaram uma coisa com a outra. "Os X que mais comentam ganham um link por Y dias". Para mim isso é um pedido de flood - jargão de fórum que definem os posts vazios de conteúdo, só para ganhar um comentário mais.

O ponto que discordo do comércio de links é o seguinte: blogueiro que escreve algo assina embaixo de tudo. Se os blogs estão ali, quer dizer que eu aprovo, confio e gosto. Na real, não é isso que acontece.

Nem aqui.

Todos os blog da seção "Sítios que apóiam Curitibocas" tem link para o nosso. Todos eu assino o feed. Mas outros que eu gosto não estão ali.

Resolução e conclusão da ladainha: gradativamente - e de acordo com o tempo que me sobrar - colocarei outros sítios que eu considero de boa qualidade. Assim, de graça mesmo. Sem pedir nada em troca.

Na verdade é um incentivo a eles. Uma espécie de "siga em frente". Darei minha pequena contribuição para que estejam mais bem posicionados no Google e - quem sabe - ganhem mais dinheiro, prestígio ou seja lá o que buscam com seus blogs. Repito: pequena (ou ínfima) contribuição, mas, mesmo assim, algo.

Daqui a alguns dias, então, abrirei minha caixa de feeds para vocês. Mas isso outra hora. Não estou nem com tempo de revisar posts. Este deve estar cheio de erros, mas como estou há muito tempo sem vir aqui, baixei esta nova legislação.


Repescagem: SEO (Search Engine Optimizers)
Todo mecanismo de busca na internet (Google, Yahoo!, Ask.com, etc.) tem um critério para exibir os sites. Os que eles pensam serem mais relevantes são exibidos a frente.

Geralmente, um dos critérios de relevância é o fato de um sítio ter muitos links apontando para ele. Quanto mais sítios apontam, maior sua relevância. Existem outros critérios e maneiras de otimizar seu site. Os interessados no tema que busquem no Google. Um bom site sobre SEO TEM O DEVER de estar entre os primeiros lugares.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Mini Clarín incentiva a leitura das crianças

Domingo passado foi o Dia do Pai no Brasil. Na Argentina foi o Dia das Crianças. Em homenagem o jornal Clarín deu um presente para elas: um mini-Clarín.

Este número especial foi um convite a leitura muito interessante. Diferente a "Gazetinha" ou "Folhinha", esta edição manteve o formato do dia-a-dia do jornal, só em menor tamanho. Nas 32 folhas apareceram quase todas as seções do jornal. Houveram matérias internacionais, nacionais, culturais, esportivas, entre outras. A capa foi dedicada ao fenómeno Harry Potter ("Harry Potter bate récords en todo el mundo") e a outros títulos como "Una de cada 5 personas usan la PC para jugar" e "Como afecta a la Tierra el cambio climático".

Claramente houve uma inclinação para os interesses das crianças mas, sem subestimar a capacidade de compreensão delas, se trataram temas atuais e importantes como o aquecimento global, a crise energética e as eleições presidenciais em outubro.

Clarín fez uma movida excelente. O mini jornal acercou o meio gráfico às crianças e talvez até tenha as incentivado a ler o jornal dia a dia. Esta nova versão orientada aos mais jovens pode também ter desmistificado ao jornal como algo que só lêem os maiores.


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Meus últimos posts tem sido sobre temas relacionados ao jornalismo em Argentina. Mas na verdade são inovações que vou descobrindo e acrescentam idéias para nosso trabalho.

sábado, 11 de agosto de 2007

100 clássicos da literatura

"Quero ler um livro, qual me recomenda?" Essa foi a pergunta que motivou ao presidente da Academia Argentina de Letras, Pedro Luis Barcia, fazer uma lista das 100 obras clássicas da literatura universal, latinoamericana e de autores argentinos clássicos e contemporâneos.

Esta idéia, que nasceu há alguns anos atrás, concretizou-se ontem numa ação do Ministerio de Educação, Ciência e Tecnologia. A coletânea das 100 obras será distribuída em escolas de todo o país. É um total de 1.700.000 livros...

A lista inclui clássicos como "La Divina Comedia" e "El Quijote de la Mancha". Entre os autores, Jorge Luis Borges, Mario Vargas Llosa, Adolfo Bioy Casares, Oscar Wilde, Roberto Fontanarrosa, Miguel de Cervantes Saavedra, Quino, Pablo Neruda e William Shakespeare.

Eu acho a proposta simplesmente incrível. Um passo adiante na educação literária.

No seu amplo currículo, Pedro Luis Barcia também é professor emérito da Universidade Austral. Em suas aulas reina o silêncio e o respeito frente a tanto saber. Ele capta a atenção dos alunos com sua inteligência e precisão das palavras. Falando sério, da vontade de passar a vida estudando logo de uma aula de Barcia.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Embaixada Curitiboca no Facebook

Aberta a embaixada do Curitibocas no Facebook (cadastro). Disponibilizamos por lá um belo aparato multimídia do livro. O grupo conta com 25 membros.

Meu perfil está aqui. O da Ceci, aqui.

O que é Facebook? Repescagem.

A melhor maneira de explicar o Facebook no Brasil é como um Orkut evoluído. Ao invés da zona da rede social de telinha azul, o Facebook permite mais privacidade e outras maneiras de se comunicar com os contatos além do scrap book - conhecido como "wall" no Face.

O grande barato dele é a possibilidade de colocar aplicativos dentro do seu perfil. No perfil da Ceci tem um Pacman, mo meu tinha um programa que dava frases do Seinfeld, entre muitos outros disponibilizados na rede.

É tanta coisa, mas tanta coisa, que parece uma micro-internet. Reina o grande paradoxo: se já existe a internet, para que criar uma internet dentro da internet? Até hoje eu não consigo explicar a moral do Orkut e tenho um perfil lá desde 2003 (aqui, se tiver curiosidade). Acho que conviverei bem com mais uma página que eu me registrei por razão enigmática.

Concorrência cultural

La Nación, um dos jornais mais importantes da Argentina, está em campanha. Em dois dias vai lançar um novo suplemento cultural chamado adnCultura. Hoje vou dedicar meu post a isso por duas razões. Uma é difundir este tipo de iniciativas culturais e literárias que acontecem no meu pais para nossos caros leitores. E a segunda é porque desde o domingo passado (dia que anunciaram a novidade) La Nación fez uma campanha exaustiva de comunicação que vale a pena mencionar (pode até servir como inspiração para Curitibocas).

Buenos Aires tem bastantes manifestações culturais. Cinema, teatro, literatura, música ou o que vocês quiserem, a cidade tem (e muito!). É tipo São Paulo, segundo tenho escutado. Além de oferecer opções diferentes e interessantes, tem vários meios que difundem e debatem esta cultura.

Clarín, o jornal de maior circulação do pais, oferece há vários anos a Revista Ñ. O suplemento cultural é publicado os sábados de modo optativo (o jornal + um peso). Eu gosto muito da Ñ, especialmente porque, além de ler notas profundas, descubro apresentações, ciclos de cinema e demais eventos que adoro.

La Nación, até o surgimento de adnCultura, tinha o suplemento de Cultura os domingos acompanhado do suplemento Enfoques. Ambos são interessantes mas visualmente continuam com o formato do jornal, sem a atração de, por exemplo, a Ñ. Claramente, La Nación estava em desvantagem nesse ponto, e decidiu mudar.

adnCultura promete muito. La Nación está fazendo um trabalho importante na divulgação do novo câmbio. Nós, leitores, não temos como fugir do tema pois aparece todos os dias, seja como anuncio publicitário de página inteira ou como matéria avaliando o novo e esperado suplemento. Hoje, o tema até ocupou a seção de editoriais (leia aqui). Abrimos o jornal e aí está, adnCultura.

Eu já estou aguardando ansiosa o jornal do sábado. Putz, ganharam.

adnCultura vs. Revista Ñ
A Ñ já goza de muito prestigio como revista cultural. O suplemento Radar de Página 12 poderia ser considerado uma competência, mas eu acho que La Nación tem apresentado um maior desafio para Clarín.

O ponto central de adnCultura são os prestigiosos intelectuais que escreveram sábado a sábado. Tomás Eloy Martinez, Paul Auster, Edgardo Cozarinsky e Beatriz Sarlo são alguns nomes. Claro que Ñ conta com matérias muito interessantes e de grande profundidade, mas La Nación ataca com estas pessoas de um alto reconhecimento na sociedade.

Aliás, adnCultura aparecerá de graça (pelo que eu tenho entendido) no jornal sendo que Ñ tem um valor adicional e não todos o recebem.

Um último ponto sobre a divulgação. A Revista Ñ conta com um pequeno espaço dentro do site de Clarín. La Nación tem criado um site especial para adnCultura, o que promete ser atualizado diariamente. Agora é só aguardar a ver o que acontece a partir do sábado...


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Enquanto escrevia este post recebi um e-mail de Club La Nacion (programa de benefícios para os leitores do jornal) anunciando o lançamento de adnCultura. Chega!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Como fomos banidos do AdSense


Um dos objetivos deste blog ficou inconcluso. Colocamos publicidade nele com o objetivo de arrecadar fundos para o lançamento do livro. E assim foi até que fui banido do Google AdSense. Ainda não sabe o que é o Google AdSense ou como funciona a publicidade na internet? Embaixo tem uma repescagem. Se você é jornalista, a leitura é obrigatória.

Fui banido por incentivar clicks dos caros leitores. Alguns amigos ajudaram tanto, mas tanto, que tio Google deve ter estranhado. Depois li nas letrinhas miúdas que essa prática é ilegal.

Recomendo sempre que os contratos sejam lidos antes de aceitos. Quando eu era guri lia todos os agreements - aqueles contratos que vem em todos os softwares. Até que enchi a paciência e passei a clicar "next", "ok" e "I agree" sem perder tempo. Voltei com a prática depois de ser banido do AdSense.

Tinha me inspirado em um certo blog jornalístico que fazia exatamente isso. De tempos em tempos ele pedia para colaborar com o blog clicando na publicidade. Hoje esse blog não faz mais isso.

Fica aqui o agradecimento para todos que ajudaram nas clicadas. Mas não deu. O blog passou a ser pura ferramenta de marketing do livro.

Repescagem
Qualquer zé mané pode ter um AdSense. Depois de feito o cadastro, aceito o contrato (que eu recomendo a leitura) você ganha um código para exibir os anúncios em seu sítio.

A grande jogada é o fato do Google pagar o anunciador e cobrar o anunciante por clique. Exemplo hipotético: vamos dizer que alguém clicou em um anúncio. O Google cobra R$0,10 por clique do anunciante. O anunciante ficou satisfeito pois pagou por uma pessoa que REALMENTE ficou interessada no anúncio. Não é como anunciar em um veículo de massa, onde não há um controle de efetividade da publicidade.

Aí o Google paga um percentual deste clique, digamos R$ 0,03 para quem exibiu o anúncio no blog. Google fica com lucro, o dono do blog recebe e, como disse, o anunciador fica feliz pelo investimento certeiro.

É mais: a partir das palavras-chave do blog, o Google exibe um anúncio de acordo com o contexto. Este blog muitas vezes usa a palavra "livro". Não por acaso o AdSense exibia anúncios de livrarias, livros e editoras.

Além do Google, existem outros provedores de publicidade. Porém a blogosfera escolheu o Google e parece muito satisfeita.

Jornalistas
Por que tanto alarde para os jornalistas entenderem de uma vez por todas o AdSense? Por que é ele que permite a vida fora da empresa de comunicação. Ainda são raros aqui no Brasil, mas no mundo já existem vários que vivem de "blogar".

Daí surgem as discussões da morte dos meios tradicionais, da falta de credibilidade dos blogs... Mas aí a coisa envereda para um campo que tem muito pano para manga. Melhor deixar para outra oportunidade.

Mais Massacre

Quem curtiu o último post da Cecilia sobre Walsh, eu também já dei uns pitacos sobre a obra-prima dele, "Operação Massacre". Clique aqui para ler. Faz algum tempo. Escrevi na Argentina, em um teclado sem acentos =[

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Rodolfo Walsh e sua Operação Masacre

Buenos Aires tem uma coisa que eu adoro. Seja o dia que for, tem cultura por toda parte. João pode constatar isso. Graças à ultima Ñ, revista cultural do jornal Clarin, eu soube que a Biblioteca Nacional oferece esta semana três jornadas sobre Rodolfo Walsh, autor argentino, famoso pelo seu livro "Operación Masacre".

Só para dar um pouco de contexto aos brasileiros (99% dos leitores deste blog), Walsh foi e é um autor emblemático no pais, e forma parte da lista dos desaparecidos desde o 25 de março de 1977 (durante a última ditadura militar). E "Operación Masacre" (1957) é uma non-fiction novel escrita bem antes do termo ser estabelecido depois do Truman Capote e sua obra prima, "In cold blood" em 1965.

Um brevíssimo resumo:
A partir da frase "Há um fuzilado que vive", Rodolfo Walsh começou uma detalhísima investigação sobre os fuzilamentos clandestinos em 1956 num "basural" de José León Suarez, na provincia de Buenos Aires. Essa frase foi de um dos poucos civis que conseguiram escapar à morte, e motivou a Walsh a se dedicar completamente nesse caso. O resultado foi "Operación Masacre", publicada na revista "Mayoría" de maio a junho de 1957 por falta de uma editora. Já foi publicado em várias edições e goza de um grande prestígio na literatura argentina. Tem muito para dizer sobre este livro. Faça click aqui para saber.

Hoje às 19 horas foi a primeira jornada do ciclo na Bibloteca Nacional. O tema foi "Operación Masacre en el contexto de la literatura argentina". Começou 15 minutos tarde e um dos palestrantes faltou, mas o conteúdo foi muito interessante.

Eu gostei da observação sobre como Rodolfo Walsh fez um passo adiante na literatura policial na Argentina. Há dois fatores em "Operación Masacre" que dão conta disso. A proximidade (trata de um tema que acontece muito próximo a Buenos Aires) e a atualidade (é muito atual - os fuzilamentos ocorreram em 1956 e ele publicou a obra em 1957). Até então, as obras eram ambientadas em Nova Iorque e tratavam de temas passados. Nada tão próximo, tão real e tão intenso como o relato de Walsh.

Outro câmbio na sua literatura, junto com outros autores como Julio Cortázar, foi a de narrar sobre pessoas comuns. Aliás, o primeiro capítulo de "Operación Masacre" chama-se "Las personas". Walsh não faz referência ao conceito de personagens. A tendência era a de desenvolver personagens profundos e solitários (um exemplo é Ernesto Sábato).

Bom, tem muito para falar sobre esta obra e da sua repercução. Nem mencionei ao outro palestrante que fez mais ênfase nos recursos narrativos de Walsh, também muito interessante. Prefiro parar aqui e continuo amanhã com a outras jornadas.

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Nota: a maioria dos links levam a páginas de Wikipedia caso vocês quiserem saber mais sobre o contexto ou da obra que esteve falando.

Chega de sofrer com o RSS

Quando não se domina uma ferramenta, comumente se sofre à toa. Até o último final de semana, isso acontecia no meu leitor de RSS favorito -e único que experimentei- o Google Reader. Como não desejo o mesmo para você, caro leitor, repasso os conselhos. Se você boiou na história, no final do texto tem uma repescagem. Para quem domina o assunto, vai soar primário.

Primeira grande descoberta foi que o Reader aceita tags -graficamente representada por pastas. Para o editar, basta ir no botão feed settings. Só por aí se pode criar uma tag. Para colocar mais de um feed na mesma tag de maneira mais rápida do que repetir o processo um por um, basta ir em settings no canto superior esquerdo, depois na aba subscriptions. Mas o que são tags? Olho na repescagem.

Outra bem basicona: do lado de feed settings tem outro tipo de visualização para o conteúdo dos feeds, o list view. Meus 44 feeds passaram a roubar bem menos tempo com essa visualização.

Quem me deu estas dicas foi o Averanger (aka Renato Elias).

Repescagem

Tags, às vezes traduzido como etiqueta, palavra-chave ou marcador, serve para ordenar o conteúdo. Aqui no Curitibocas, por exemplo, sempre no final dos posts há algumas tags colocadas pela Cecilia e eu. Se você clicar em alguma, vai ser remetido para todos os posts com o mesmo assunto. Repare que o Estadão recentemente colocou uma nuvem de tags um pouco abaixo das manchetes.

RSS (Real Simple Sindycation) é uma maneira de receber as notícias que você quiser em uma espécie de "caixa de e-mail". Normalmente quando um site suporta RSS, ele é representado pelo símbolo . A "caixa de e-mail" que eu uso para receber as notícias dos sites que selecionei é o Google Reader.

Essa é a tela do meu Reader:

Experimente. E não deixe de assinar o feed do Curitibocas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Hipótese sobre o curitibano

"Curitibocas - Diálogos Urbanos" tem a intenção de questionar, mediante as vozes dos entrevistados, vários mitos de Curitiba. Um dos debates que aparece no livro é a questão da identidade do curitibano. Não dá para negar que várias vezes é descrito como frio ou fechado.

Luigi Poniwass, colunista da Gazeta do Povo, escreveu um belo post no seu blog sobre a personalidade curitibana. Ele é nasceu e viveu quase toda a vida aqui, o que dá certa autoridade para falar sobre as pessoas daqui. Recomendo ler o artigo inteiro, mas a continuação podem ler um trecho:


Escrevi textos e artigos detonando a nossa caipirice, e por um bom tempo reneguei totalmente o “way of life” daqui. Mas a idade e essas andanças pela minha terra aplacaram a minha ira, e hoje eu acho que essa introversão, esse constrangimento para interagir com outras pessoas, se deve muito mais a timidez do que arrogância. Não somos frios, somos “na nossa”. E aos poucos consegui identificar algumas vantagens do jeito curitibano de ser – por exemplo, às vezes, tudo o que você quer é ler o seu jornal em paz no ônibus, sem ter que ficar falando sobre o tempo.

Mesmo assim, ao contrário de muitos dos meus conterrâneos, acho que a cidade só melhora com o maior fluxo de migrantes. Os hábitos e costumes de paulistas, cariocas, gaúchos, mineiros, nordestinos, goianos, matogrossenses, paraenses, misturados ao nosso estilo “bicho-do-mato organizadinho”, vão abrir nossa cabeça e nos fazer evoluir. Alguém contesta?


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Luigi Poniwass é colunista do caderno Viver Bem, publicitário e músico. Todas as sextas-feiras toca com sua banda DeLorean no Bar Era só o que faltava.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Resultado do meu diagnóstico blogueiro

Duas semanas atrás João fez o que ele chamou de "check-up psicológico" para saber se ficou viciado em blogs. Seu diagnóstico deu 52%.

Eu fiz o meu. O resultado foi o seguinte:

37%How Addicted to Blogging Are You?

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Clique na figura para fazer o teste.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Ataque total à blogosfera

Depois de uma massiva reação ao post Ataque à blogosfera (quatro e-mails, no total), disponibilizo aqui a versão integral da matéria.

Fim do relato Caco Barcellos


3 posts para falar de uma palestra. Parece que regredi. Enfim, vamos dar fim ao que de bom pode se tirar da palestra do Caco Barcellos (leia os posts anteriores aqui e aqui).

Então, o cara opina que jornalismo de declaração não é jornalismo. Eu,obviamente, discordo.

Tomemos o mesmo exemplo do caso do mensalão que Barcellos usou. A famosa entrevista de Roberto Jefferson foi uma reação à matéria da Globo que mostrava o diretor dos Correios recebendo propina. Jefferson, como presidente do PTB, foi defender seu colega de partido. Acontece que os bons políticos se defendem atacando.

Aí deu no que deu. Mensalão, provas, Conselho de Ética faz que não vê, Justiça idem, etc. A questão é que se houve um erro no caso, ele começou bem antes, na matéria da Globo.

Convenhamos que se for para apurar com tanta riqueza TODAS declarações, os jornais estariam vazios. Além do mais, quando um jornal coloca no título "Governo pagava propina para deputados, diz Roberto Jefferson", a notícia É a declaração dele. veio a público a acusação, não o fato consumado. O direito de resposta -que deve ser dado, obviamente- vem no dia seguinte. "Presidente nega acusações de Jefferson". Fim.

Agora, é vero que o leitor brasileiro não tem uma boa formação midiática. Esquece os verbos de ação verbal e muitas vezes toma a declaração como verdade. Aí, meus amigos, caímos na velha doença crônica da falta de educação.

No mais, se o "Curitibocas" é ou não é jornalismo, não importa. Negócio é que o material é precioso, como inúmeras vezes defendido neste blog -absolutamente isento, btw. A perda da etiqueta de "jornalismo" não incomoda.

Curtas para encerrar
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Toda vez que escrevo "Caco" lembro do sapo dos Muppets.
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Nunca vi, mas deu vontade de conhecer o tal "Profissão: Repórter". Em breve se transformará em programa quinzenal de 40 minutos.
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A coordenadora de Comunicação Social da PUCPR declarou na apresentação do entrevistado que os livros eram leitura obrigatória nos programas de aprendizado de jornalismo. Não sei qual (ou quais) disciplina ela se refere, só sei que não cursei nenhuma.
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Foram vendidos pouquíssimos livros de Caco Barcellos depois da palestra. Medo...

Ataque à blogosfera

Qualificado como o "anticristo" dos blogs, o historiador britânico Andrew Keen deu entrevista à "Folha de S. Paulo". Como costuma fazer, desceu o cacete na blogosfera.

Concordo em grande parte com o que ele diz. Mas destaco um trecho:


FOLHA - O fato de o sr. ter um blog não é paradoxal?
KEEN
- Tenho blog para vender o livro e construir minha marca. A internet é uma grande plataforma de marketing, mas é preciso ter algo por trás. Meu livro não defende que as pessoas não tenham blogs, apenas que não finjam que são substitutos da mídia tradicional ou representantes de fontes de informação confiáveis sobre o mundo. Como as pessoas saberiam da crise aérea brasileira, por exemplo, sem jornalistas profissionais? Iam ter de se basear em blogueiros, que podem ser representantes das companhias aéreas ou do governo?

Também usamos um blog como ferramenta de marketing.

Ambos autores consideram ESSENCIAL o papel da mídia tradicional e não tem como fonte primária de informações os blogs.

A matéria completa foi publicada no dia 30 de junho e está disponível aqui (assinantes).