quinta-feira, 24 de maio de 2007

Pega as direita, depois as esquerda e segue-segue toda vida

Um bom exemplo de debates implícitos, nome que a Ceci deu quando duas entrevistas paralelas se contradizem ou parecem responder uma a outra, saiu na Caros Amigos deste mês. Os repórteres da revista perguntaram à diversas personalidades o que é ser de esquerda.


Jorge Bornhausen, advogado, político, ex-presidente do PFL
Eu acho que é diletantismo, porque o próprio presidente da República, que se diz de esquerda, não segue qualquer linha ideológica, nem de esquerda, nem de direita, nem de centro. Essa divisão entre esquerda e direita é algo absolutamente superado. Hoje, a política é uma política de resultados para o cidadão, e ele não está preocupado se o político se diz de direita, de esquerda ou de centro. (...)

Tereza Cruvinel, colunista política do jornal O Globo e comentarista da Globonews.
A propósito da lenda de que os rótulos ideológicos perderam o sentido e o significado no mundo de hoje, gosto de uma velha tirada da Simone de Beauvoir, que dizia, já naquele tempo: “Se lhe apresentarem um homem que se apressa a dizer que não vê diferença entre esquerda e direita, tenha certeza de estar falando com um homem de direita”.




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Agradeço Hemely Cardoso (aka a repórter mais querida de Curitiba) pela indicação da reportagem leitura.

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