Papel e caneta banda larga
Há tempos fazemos ponderações e elogios sobre as novas ferramentas para escrever. Uma delas até foi o Google Docs, além, é claro, deste próprio blog. É hora de ver o outro lado da história.
Hoje senti na pele o desprazer de ficar grande parte do dia sem internet. Tinha que honrar compromissos no meu novo emprego além de escrever o post diário que tentamos cumprir na medida do possível. Nada de Internet desde metade da tarde.
Para passar o tempo, li "Diário de um Crítico IV", do Temístocles Linhares. Em certas entradas de seu diário, elogia o ato de agarrar uma folha de caderno e caneta - que faz com que todo um mundo de possibilidades se abra. Para nos, filhos da pós-modernidade, se der pau no Windows fodeu.
E cá estava eu, ligando para a Brasil Telecom que eu tanto amo e odeio. Na primeira ligação o atendente me empurrou para meu provedor, o Terra. Insisti que entendo um pouco desse negócio e não podia ser problema do provedor. No empasse, desliguei na cara dele e chamei novamente. Um outro rapaz que parecia ser mais do mêtier consertou a bagaça. Por três minutos.
Terceira chamada, 30 minutos na espera (lia o "Diário..." para passar o tempo e passar raiva). No momento que a menina antende, coincidentemente volta a Internet. Puteio ela pela espera, que me contesta insistindo que verifique o estado da minha Internet. Ela com certeza sabia que eu já estava on line de novo.
Se eu estivesse escrevendo o livro pelo Docs, cara... a fúria seria maior ainda com a Brasil Telecom. Linhares parece um retrógradamente sábio a cada pane no sistema.
Um comentário:
Estou bastante feliz em estar aqui, queridão!
Vamos estreitar esta amizade, preciso te perguntar muiitas coisas rs!
Um beijão!
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