Café Calmante
Os caríssimos leitores deste blog perceberam que passei por uma época meio "revoltado-com-o-mundo". Passou. Como? Senta que lá vem a história.
Estava eu mais um dia vendo as propostas que nos chegavam. Cada vez mais injuriado com a situação. Ceci sentiu que eu estava meio brabo com tudo, inclusive com ela. Um aviso para os amigos: quando estou assim, uma espécie de TPM, melhor nem falar comigo. Em qualquer tentativa de comunicação posso encontrar algo que vai irritar.
Minha companheira de trabalho, fazendo uso daquela sensibilidade feminina que pouparia o mundo de muitas guerras, propus tomar um café terça-feira. Manobra arriscada de Arbolave. Nesse estado posso fazer o mais puro café ficar azedo.
Fomos no Terra Verdi, dentro do Shopping Itália. Um simpático lugar que serve café sem agrotóxicos - promete a atendente. Sem toxinas, ok. Mas sem aquele copinho de água e bolacha para acompanhar o néctar negro. Os tomadores de café sabem que assim fica bem melhor.
Enfim, o importante dessa lenga-lenga toda é que Cecilia me falou o óbvio. Eis então, mais do mesmo.
Segundo ela, estava nos meus planos essa hipótese, do livro não sair. Juntei dinheiro nos EUA, fazendo os típicos serviços que os estadunidenses descartam para trazer uma certa segurança financeira. Tudo pela possibilidade de falha. Ok, se falhar, não é terra arrasada. Sigo o barco como se nada tivesse acontecido.
Fácil assim, me senti melhor. E nossa maré começou a mudar. Fim da história e da brabeza improdutiva deste.
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