Fenómeno Oilman
Hoje teve o esperado reencontro com toda a minha família. Além das boas empanadas que comemos, falamos bastante do meu intercâmbio. Entre as experiências daqui de Curitiba, a mais importante é claro, o livro.
Expliquei cada etapa de Curitibocas - Diálogos Urbanos, os desafios, os sucessos, os obstáculos. Tudo. Contei sobre alguns dos personagens mas quando cheguei ao Oilman, cai na conta do difícil que é explicar a alguém de fora por quê esse super herói é parte da cultura popular curitibana.
Enquanto relatava, eu percebia alguns olhos confusos. Depois de algum tempo me perguntaram: "Só vai de sunga nas ruas?"; "Qual é a moral dele?"; "Vocês entrevistaram a ele de sunga e óleo?"
É engraçado ver as reações de pessoas daqui frente a um personagem como o Oilman. Curitiba é bem diferente que Buenos Aires. Aqui é quase impossível que alguém como Nelson Rebello crie um super herói urbano desta natureza. E se ainda ele consegue, demoraria muito mais anos dos que precisou na capital paranaense. Agora começo a imaginar os jornais argentinos comentando sobre um Oilman porteño... Que loucura.
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