Curitibocas x Playboy
Quando descrevemos o tratamento que damos em Curitibocas - Diálogos Urbanos, muitas vezes comparamos com as entrevistas da Playboy.
João aclarou o preconceito com a revista. Admito ter perdido contra ele a discussão sobre este assunto. Mesmo tendo bastantes, a Playboy não é só de figurinhas. Há entrevistas interessantes, longas e bem detalhadas.
Depois da discussão, ou melhor do bate-papo, eu decidi comprovar que estava errada e pedi emprestado ao Sr. Varella o livro "As 30 melhores entrevistas Playboy" [Agosto 1975 - Agosto 2005]. Entre alguns nomes, posso mencionar o Fernando Collor, Tom Jobin, Jack Nicholson, Quentin Tarantino e John Lennon. É realmente um cardápio interessantíssimo de personalidades.
Ainda não acabei de ler o livro, mas posso indicar algumas diferenças ao respeito de Curitibocas - Diálogos Urbanos. O que mais me chamou a atenção é o respeito à coloquiaidade do personagem.
Só para mencionar alguns exemplos, em nossas edições colocamos "está" em vez de "tá", 1998 e não 98. Se o entrevistado é muito repetitivo, cortamos frases e deixamos um texto mais coerente. Somos obcecados pelo detalhe, já sabemos.
Nas entrevistas de Playboy, varias dessas regras gramáticas são simplesmente esquecidas. Se é intencional ou não, é outra questão. Na real, são pequenas coisas, mas depois de fazer tantas edições, não passam desapercebidos pelos nossos olhos.
Um comentário:
Comprava Playboy para João desde seus nove anos ,na época as entrevistas que lhe interessavam eram outras...
Agora,depois de anos adepto leitor,acho que realmente o conteúdo lhe interessa.
Patrícia (Mãe desta Figura)
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