O lamentável fim da Pedra da Gazeta
O nome da livraria foi derivado do mural de mármore posto diante do jornal Gazeta do Povo que antigamente servia para que a população se informasse sobre notícias de última hora. Uma homenagem baseada no puro reconhecimento da utilidade pública prestada pelo diário na década de 40. Sem puxasaquismo, demagogia ou golpes baixos do gênero.
O fechamento da Pedra da Gazeta ganhou uma nota de 410 toques na coluna de Nadyesda Almeida no jornal. A nota registra que Anthony Leahy, batalhador do empreendimento, não "recebeu apoio de parte da sociedade".
Na única conversa que tive com Anthony, ele avisou: "Curitibano não gosta de consumir autores daqui". O fechamenta da livraria parece corroborar com as palavras dele. Espero que Curitibocas rompa este bloqueio.
Confira na íntegra a nota veiculada na edição de 3 de junho de 2007 da Gazeta do Povo sobre este tema:
Fim da Pedra
Exatamente um ano após a inauguração da única livraria especializada em autores e cultura paranaense, a Pedra da Gazeta fecha suas portas. Seu fundador, Anthony Leahy, alega que não recebeu suficiente apoio de parte da sociedade e nem mesmo dos autores do Paraná. Uma pena, pois a proposta era nobre e merecia seguir adiante. Apesar das dificuldades, a livraria funcionou bravamente durante um ano.
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