domingo, 30 de setembro de 2007

A viagem de Curitibocas para Argentina

Escreveu um livro no Brasil? Ahh, mas está em português?

Este foi o comentário que recebi de muitas pessoas quando contei do projeto. Claro, para meus colegas, amigos e familiares, eu, sendo argentina, por quê vou escrever em outra língua? A resposta é bastante obvia.

Em Buenos Aires o interesse por questões relacionadas ao pais vizinho é grande, principalmente em questões culturais. Ciclos de cinema, palestras, exposições... Até poderia dizer que hoje é cool fazer coisas relacionadas ao Brasil. Daí que pensei em traduzir o livro - logo de ter sucesso no Brasil, claro.

A idéia seria viável se apresentássemos ela como mais uma proposta de integração Brasil-Argentina da que tanto se fala. Mas nestes dias cheguei à conclusão que mesmo os entrevistados do livro falar de temas contemporâneos, e o gênero de entrevista ser muito aceitado, "Curitibocas - Diálogos Urbanos" pareceria não encaixar em Buenos Aires. São muitas as referências de políticos, lugares, fatos históricos, que para um brasileiro são obvias mas teriam que ser explicadas para um argentino. No resultado de traduzir e explicar perderia-se a essência do livro.

Então, para aproveitar o mercado porteño que se interessa pela cultura brasileira, o plano será outro. Logo do lançamento, trarei algumas edições e apresentarei às muitas instituições brasileiras em Buenos Aires. Eu já conheço várias mas é só fazer uma pesquisa mais detalhada e pronto. Daí o livro tem mais possibilidades de encontrar seu leitor argentino.

"Curitibocas - Diálogos Urbanos" nem está impresso e eu já estou pensando como trazer ele para Argentina. Mas pensar em projetos grandes é bom, eu acho.


Foto tirada em 2005 em Buenos Aires, na exposição "Portunhol" na
Funceb.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Subverso - Off topic


Festa organizada pela nossa fotógrafa Power Master Bruna Bazzo.

Saiba mais em aqui.

No dia 11 de outubro o Coletivo subVERSO traz novamente para Curitiba o Dj Primo, (CWB) para embalar junto com Dj Soundman Pako a noite curitibana na festa Lado B do subVERSO, inspirada nas ondas do rádio. Exposições de graffiti e um cenário inusitado vão compor o ambiente para valorização da cultura de rua. Aguardem!

Local: Espaço Cultural 92 GRAUS Rua: Benvindo Valente, 280 (a uma quadra da Praça do Gaúcho), Alto São Francisco Informações: 3308-2792 Entrada: R$ 10,00 (até meia noite) // Após: Feminino R$ 12,00 // Masculino R$ 15,00

produção: bruna Bazzo, bianca bazzo, bia carneiro e déborah silva

terça-feira, 25 de setembro de 2007

YouTubeando com o Plá

Aproveitando as fotos que a Bruna Bazzo tirou do Plá e uma das músicas que ele cantou pra nós durante a entrevista, eis um novo vídeo para divulgar Curitibocas (veja aqui o primeiro)



Sintam-se bem-vindos para colocar o vídeo no seus blogs, passar a amigos e divulgar...

Agradecimentos:
Tomás Timistit, colega e amigo nosso da faculdade Austral, pela edição. E Luis Paredes pela ajuda nas idéias e no roteiro.

Justiça Eleitoral versus Blogs

BLOGS NA MIRA
A Justiça Eleitoral está desde já discutindo ações que deverão ser adotadas na campanha eleitoral do ano que vem em relação aos blogs. Como existe restrição aos candidatos em relação aos veículos de comunicação - rádio, jornais e televisões - e a criação dos blogs avança diariamente, os juízes eleitorais querem ter regras específicas para também tratar com a internet.


Fonte: Reinaldo Bessa na Gazeta do Povo do dia 24 de setembro de 2007.
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Essa eu quero ver...

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Blog em Concerto

Para quem gostou do post sobre o Blindagem com a orquestra sinfônica do Paraná no "Rock em Concerto", pode ter mais informações no blog oficial do evento.

domingo, 23 de setembro de 2007

A importância de Ivo



Quem foi sexta ou ontem a noite no Guairão entendeu porque do nosso zelo com Ivo Rodrigues. O Blindagem juntou-se com a Orquestra Sinfônica do Paraná para um show histórico. Para quem não lembra, tivemos problemas com o líder da banda (aqui, aqui e aqui).

Rock com orquestra deixou de ser novidade há algum tempo. Em 1999, o Metallica subiu aos palcos com a Orquestra Sinfônica de São Francisco para gravar o bom álbum S&M. Se alguém resolver ir mais a fundo, perceberá que o gen da mistura de música erudita com o rock vem lá de Yesterday - um momento crítico para o rock, pois reconheceu que guitarra, baixo e bateria não bastavam.

O marco dos shows deste final de semana é colocar o Blindagem no mesmo nível dos grandes. O teatro com capacidade quase cheia, apesar do ingresso a preços de R$ 100 a R$ 60.

Minha leitura é que isso demonstra a carência de Curitiba se reconhecer e se encontrar. Oras, Blindagem não tocam na rádio há alguns anos, as músicas todo mundo já ouviu a rodo e orquestras não costumam lotar teatros em nenhum lugar do Brasil. Só temos Blindagem para nos representar.

Um amigo recentemente comentou que a entrevista mais aguardada por ele é a do Ivo. "Sempre me emociono com aquela letra que fala do mato, de comer pinhão", disse.

A música é "Cheiro do Mato", que foi cantada em uníssono pela platéia em pé.

Quando eu me lembro...do cheiro do mato
da beira da estrada
de comer pinhão...
Me lembro do amor...
de uma árvore...sem esperar
Pra ver nascer a flor.
Eu vou seguindo...caminhando...me espalhando
Tirando poeira do meu coração
Eu vou...eu vou...
Sem olhar pra trás...
Eu quero ir embora antes de parar...
No meu caminho..
Tenho mais de quatro nortes..
Pra iludir uma só sorte..
Se tenta em me segurar
Lá no meu campo...nunca tive bandeira
Se precisar dou rasteira..
Vou cantar em outro lugar!

sábado, 22 de setembro de 2007

Leitura no e-mail

Seguindo com a série "Curitibocas, o livro amigo da tecnologia"*, hei de comentar o sítio Leituradiaria.com.

A proposta é você entrar na página, escolher um livro e pronto. Você receberá um trecho dele diariamente direto na sua caixa de entrada. Toda idéia genial parece simples depois de conhecida, não?

Aproveite esta ferramenta. Eu já li "Manifesto do Partido Comunista", de Marx, e "A Filosofia Entre a Religião e a Ciência", de Bertrand Russel. Atualmente, recebo "O Anticristo", de Nietzsche. Recomendo todos.




*A pior coisa em relação aos slogans ruins é que eles grudam.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Google Docs ainda melhor

Você lembra do Google Docs? Pois é, ele ficou ainda melhor.

Desde ontem é possível fazer apresentações por ele. Quer dizer, além do Excel e Word, agora ele representa também é um PowerPoint online.

Microsoft, temei.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Borboleta Fake - o ensaio fotográfico

Para não desperdiçar o trabalho da fotógrafa Bruna Bazzo, eis aqui as fotos da Borboleta Fake, que já larga com uma bela vantagem para figurar em um possível Curitibocas II.

Se você não sabe o porquê do ensaio com esta vendedora cover da nossa querida Borboleta 13, leia aqui e aqui.















quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Fake da Borboleta


Explicação para a gafe de ontem.

Um dos primeiros tópicos da nossa entrevista com a Borboleta 13 (aka Mulher da Cobra) foi sobre as imitadoras. A cantoria dela ("Olha a cobra, aqui tem", um clássico da XV) é tão exitosa que atraiu versões genéricas.

O plágio é descarado até na identidade. Quando Bruna Bazzo foi a XV, perguntou para a vendedora que estava na esquina com a Monsenhor Celso se era a famosa Borboleta 13. "Sou", respondeu uma imitadora. Bazzo se apresentou, disse ser a fotógrafa do Curitibocas. A cópia disse lembrar da entrevista com Ceci e eu, sendo que nós jamais lhe dirigimos a palavra.

Resultado: Bruna fotografou esta Borboleta fake. Detalhe que eu também embarquei na mentira e repassei para toda a equipe as fotos da falsária exaltando as qualidades da nossa fotógrafa - e é unanimidade, as fotos ficaram muito boas. Quando a Cecilia abriu o mail, deu um pulo. Alertou-me de imediato. Eu, como péssimo fisionomista que sou, não tinha me dado conta. Mancada master.

Depois, Bazzo foi até a verdadeira Mulher da Cobra, que parecia ter adivinhado o que acontecera. Afinal, ela alertou desde o começo que muitas tentavam imitá-la.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Que fotos são essas? Cadê a Borboleta?

Bruna Bazzo está nas ruas com sua câmera para fotografar os entrevistados do Curitibocas.

Para começar, seguem abaixo as fotos da Borboleta 13:


????? WTF????

Que estranho... as fotos da Luana eram diferentes...

BRUNAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Nós entrevistamos esta aqui:


Está NÃO é a Borboleta 13. O que aconteceu? Agora teremos que entrevistar OUTRA vendedora de bilhetes?

Eu não estou entendendo mais nada...

Curitibocas e Creative Commons

Neste blog, quem geralmente conta das curiosidades da Web é meu caro colega João. Hoje vou tomar o lugar dele. Há exatamente uma semana fiquei sabendo de Creative Commons. E daí cai na conta da quantidade de sites que tem CC , uma inovação interessante e que vale a pena explorar.


Mas vamos ao básico. O que é Creative Commons? A definição do site no Brasil (a organização é internacional) é a seguinte: "O Creative Commons Brasil é um projeto sem fins lucrativos que disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais". Tradução: com CC você pode publicar textos, áudios, vídeos e imagens, deixando em claro o limite do que os internautas podem e não podem fazer com o conteúdo.

Hmmm... É o que?!?
É normal confundir, CC tem apenas dois anos de existência. Hoje quem usa são aqueles que querem que terceiros usem e conheçam o material que publicaram. Não sei se é tão massivo o uso de CC, acho que ainda falta para que seja uma ferramenta realmente aproveitada por todos os usuários de Internet. Mas pela minha humilde intuição, é e vai ser um grande aporte à divulgação de produções artísticas e literárias.

Aclaro: há uma semana só que conheci Creative Commons, talvez não contei de todas as possibilidades dele. Então, quem esteja interessado, veja o site e explore!

E por que não usam para Curitibocas?
Bom, talvez num futuro projeto consideremos CC, mas a idéia de nosso projeto é que seja um livro físico, não virtual. Internet é uma grande ferramenta para a divulgação da obra, mas não para seu conteúdo. Os curiosos podem ler alguns trechos das entrevistas que publicamos neste blog (veja no tag "trecho").

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cuidado com a reforma no Orkut


A rede social mais popular no Brasil passou por reforma. A principal novidade é um espaço na tela inicial onde você é informado das principais atualizações de seus contatos. Ferramenta base do Facebook que no Orkut ficou bastante simplificada.

Alertar todos os contatos a cada atualização, é um incentivo para agregar mais e mais dados ao seu perfil. Você pode pensar que é exagero da minha parte que tal função venha a ser incitar este comportamento, mas pense bem: o que é a essência do Orkut se não pura exposição? Um desejo de "quero ser consumido"?

Apesar de termos espaços tanto no Facebook quanto no Orkut, não incentivamos ao caro amigo ir além da conta na exposição. Principalmente na social networking do Google, onde o filtro para mostrar-se é mais brando. Ser "amigo da tecnologia" (ARGH!) significa uso moderado, ou ela pode voltar-se em terrível inimiga.
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Uma das maneiras bacanas e 100% positivo aprovado by us é aproveitar o ensejo para colocar um link do Curitibocas no seu profile. Ou se não agregar nosso feed.



"Orra, João! Todo esse post paixão style para pedir mais publicidade para o livro?"
Nah... mas não custa nada, né, jovem?

domingo, 16 de setembro de 2007

Primeiras imagens

Reuni as fotos que eu e a Ceci tiramos em um álbum do meu Multiply.

Como fotógrafos, somos ótimos entrevistadores.

Perceba que não estão todos os 17 personagens. Graças a nossa memória e pilhas da câmera, acabamos sacando apenas estas fotos.

As fotos serviram para o vídeo e também para dar uma ilustrada no aqui no blog.

Felizmente, Bruna Bazzo assumiu as lentes do projeto e passou a sacar fotos mais acuradas do povo.

Saudades do gravador

No último post, João afirmou: "Curitibocas é um livro que sem a internet seria inviável". Gostaria de ir além e dizer que o livro não seria viável sem a tecnologia em termos mais gerais.

Hoje estou degravando uma entrevista que eu fiz aqui em Buenos Aires. O gravador é analógico (sim, os cassettes ainda existem!), porém passo o dia inteiro fazendo "stop-rewind-play" e às vezes não entendo exatamente o que o entrevistado quis dizer. É um processo muito cansativo. Daí que lembrei de quando fizemos as entrevistas para o livro.

Em todos os 17 encontros usamos o gravador digital do João. Que decisão acertada! Ter os áudios nesse formato nos deu várias vantagens. A principal foi a qualidade das declarações. Aliás, algumas entrevistas foram feitas em contextos muito barulhentos. Me lembro olhar ao João quando passava um ônibus. Nas nossas mentes, o mesmo pensamento: "Será que se escutarão as palavras do cara com este ruido?" Felizmente, deu tudo certo. Mas a verdade é que sem esse gravador, o livro teria demorado um tempão.

Aclaro que todas as degravações foram feitas pelo João. Eu até tentei, mas era complicado demais entender o que os entrevistados diziam. Português compreendo mas é bem difícil degravar em outro idioma. Então, quando falo em plural "degravamos" as entrevistas, na real foi o João quem fez.

sábado, 15 de setembro de 2007

Revisão high-tech

A maioria dos críticos da cyber-cultura cairia para trás ao saber que nunca vi a Rochele Totta, revisora que recém concluí sua missão. Falei com ela por dois minutos e olhe lá. Nos comunicamos basicamente por via de e-mail e MSN.

A Rochele veio por indicação da minha mãe. Ela é formada em letras e tem experiência com revisão de trabalhos acadêmicos. Soube do projeto, gostou, aceitou o desafio.

Não fui eu, mas alguém aí anda dizendo que a blogs roubam leitores dos livros, chats acabarão com a conversações pessoais, jornais online contra impressos... É a internet contra a dita "cultura humana". Quem propala estas teses normalmente é alguém que defende o livro como objeto e não aceita ou reconhece a leitura de blogs e sites como algo válido.

Pior: entre os internautas já há conflito de meios. MSN contra Google Talk, e-mail contra Scrapbook, Facebook contra Multiply, etc.

É até óbvio que discordamos frontalmente desta postura. Curitibocas é um livro que sem a internet seria inviável. A começar do simples fato de pesquisar sobre os entrevistados antes de partir para o diálogo até a revisão, como anunciamos a pouco.

Esse conflito em que cada um veste o uniforme de seu meio ("Sou Orkuteiro, luto contra o e-mail") cai no vazio ou no ridículo. Vide o caso Estadão. Brigamos todos contra todos e todos por coisa nenhuma.





"Curitibocas, o livro amigo da tecnologia"...
...que slogan horroroso. Como publicitário sou um ótimo jogador de peteca.

Revisado

A revisora oficial do Curitibocas, Rochele Totta, acaba de concluir a revisão gramatical do livro.

Falta pouco.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Olha a foto, aqui tem




Borboleta 13, a vendedora de bilhetes mais famosa da XV.

Fotos de Luana Navarro.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Desconhecidos falam sobre pessoas que não se falam

O curitibano é fechado, né? Ou pelo menos isso é o que tudos dizem. Na minha curta experiência em Curitiba, nem todos são assim, porém não dá para generalizar. Luis Paredes, colaborador de Curitibocas, teve uma experiência um tanto estranha em relação a isso e achei legal compartilhar com os leitores deste blog.

Estava voltando da PUC para cá e conversando com um amigo sobre pessoas no ponto de ônibus que curitibocas não conversam com desconhecidos, etc..Então chegou um cara e começou a conversar junto sobre isso. Entramos no ônibus e a conversa se extendeu por sete pessoas todas desconhecidas... mas conversando sobre pessoas que não se conversam. O tema era "curitibanos não conversam com desconhecidos"

conversa no msn do dia 10 de setembro


Fiquei pensando qual seria a hipótese que a gente poderia tirar desta história. Será que o curitibano não é tão fechado assim? Será que para se abrir e conversar com estranhos (o que justamente se critica que ele não faz) precisa ter um tema em que se sinta cômodo? Sei lá. Só achei interessante o relato de Luis...



pd: acho não preciso dizer que o livro vai tratar de todas os mitos e contradições de Curitiba.... Daqui a pouco será publicado e poderão conferir =)

Fotos Didonet





Didonet Thomaz. Fotos de Luana Navarro.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Faz Caber

Para quem gostou da discussão da capa do livro, uma sugestão interessante é o Faz Caber, blog da equipe de arte da revista Época.

Os caras mostram a difícil vida de designer de revista semanal.

Imagina passar por essa pressão a cada 7 dias? Omg...

domingo, 9 de setembro de 2007

O que você acha da capa?

"Curitibocas - Diálogos Urbanos" está na fase final. Junto com os desenhistas e a editora estamos definindo a capa. Ainda nenhuma nos convenceu 100%.

Para quem ainda não percebeu, vemos postando todas as propostas de capa que recebemos. Daí tivemos as mais variadas respostas, o que permitiu ter uma visão mais acertada do assunto.

João abriu uma discussão sobre a capa em nossa comunidade no Orkut. Qualquer opinião é valida! Esperamos contar com seus comentários. Pode responder no topic ou diretamente no blog.

Balões de quadrinhos na capa

Desta vez, o autor é Eliseu Tisato:


Essa é mais uma idéia. Eliseu Fez na correria. A idéia é diferenciar os balões e selecionar melhor os trechos colocados dentro deles.

Gosto da idéia por dar uma amostra do livro - já fizemos isso por aqui também.

Quadrinhos me agradam e dão a sensação de leitura fácil e agradável.

Defeitos: tipografia do título bem primária - o critério dele foi bem aleatório mesmo - e cores quentes para tratar de uma cidade fria - conforme foi apontado por um colaborador do projeto.

Enfim, todas as propostas que temos até o momento estão aqui. Opinem, plz.

Capa das bocas do Curitibocas

Agora que vi aqui pelo email, a foto anexada ta bem estragada as cores, a original eh preta e branco não tem esses tons de verde e afins, não sei pq aconteceu isso no gmail, depois repassarei a imagem certa.
Assim Márcio Farias apresentou essa capa. E realmente, no pc é bem diferente. Well, vai a versão estragada:


Para quem trabalhou com o rapaz sabe que esse é bem o estilo dele. Pena que não está a pleno, não se vê os transeuntes no fundo.


A capa me agrada pelo fato de brincar com o "bocas" do "Curitibocas".

Gosto dela. Porém penso que é um conceito difícil para trabalhar na divulgação. Bocas assim, reais, restringem e dificultam o marketing.

Odeio esta capa

O que pode acontecer quando uma editora e um designer não se entendem? Veja:


Sério... essa capa me dá náuseas. Parece dos livros mais chatos de história. Reparem na lança abaixo do título... ARGH!

Pelo menos, Márcio "KK" Farias, o autor, não errou o nome da Cecilia. Na primeira e na segunda tentativa ele colocou "Cecilia Varella". A família Arbolave protesta.

Márcio depois acertou a sintonia em sua quarta proposta. Veja daqui a pouco.

Fotos da Rainha do Papel de Bala






Efigênia Ramos Rolim sob a lente de Luana Navarro.

Capa C0IVfU$4

A designer argentina Meli Martinez meteu a colher dela na capa. Veja:

O estilo é familiar? Olha o livro que estou lendo:


E um dos últimos que a Cecilia leu:


Outro exemplo da Companhia de Bolso:


Diferença essencial entre a proposta de Martinez e a Cia. de Bolso é que nossa designer destaca o título do livro, enquanto a mega-editora dá ênfase no autor. Escolha dentro da realidade, visto que Ceci e eu não somos Darcy Ribeiro, Truman Capote, Franz Kafka ou qualquer nome de referência da literatura (ainda).

Gostei do destaque ao título. Não escondo que achoexcelente. Porém, na capa está um pouco confuso. Muda o tamanho da letra, tem hífen e igual destaque para "Curitibocas" e "Diálogos Urbanos". Minhas reticências com a capa se dão em termos comerciais. Excluindo o fator mercado, adoro a capa. Apesar de abstrata, dá o tom urbano e cosmopolita do livro.

Na editora, não gostaram. Disseram se tratar daquelas capas de poetas que vendem seus livros de bar em bar. Discordo frontalmente desta opinião, mas registro pelo exercício do contraditório.

sábado, 8 de setembro de 2007

Bruxas saem em fotos





Luana Navarro fotografa Mila Behrendt.