Revisão high-tech
A maioria dos críticos da cyber-cultura cairia para trás ao saber que nunca vi a Rochele Totta, revisora que recém concluí sua missão. Falei com ela por dois minutos e olhe lá. Nos comunicamos basicamente por via de e-mail e MSN.
A Rochele veio por indicação da minha mãe. Ela é formada em letras e tem experiência com revisão de trabalhos acadêmicos. Soube do projeto, gostou, aceitou o desafio.
Não fui eu, mas alguém aí anda dizendo que a blogs roubam leitores dos livros, chats acabarão com a conversações pessoais, jornais online contra impressos... É a internet contra a dita "cultura humana". Quem propala estas teses normalmente é alguém que defende o livro como objeto e não aceita ou reconhece a leitura de blogs e sites como algo válido.
Pior: entre os internautas já há conflito de meios. MSN contra Google Talk, e-mail contra Scrapbook, Facebook contra Multiply, etc.
É até óbvio que discordamos frontalmente desta postura. Curitibocas é um livro que sem a internet seria inviável. A começar do simples fato de pesquisar sobre os entrevistados antes de partir para o diálogo até a revisão, como anunciamos a pouco.
Esse conflito em que cada um veste o uniforme de seu meio ("Sou Orkuteiro, luto contra o e-mail") cai no vazio ou no ridículo. Vide o caso Estadão. Brigamos todos contra todos e todos por coisa nenhuma.
"Curitibocas, o livro amigo da tecnologia"...
...que slogan horroroso. Como publicitário sou um ótimo jogador de peteca.
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