sábado, 24 de novembro de 2007

Melhor Networking

Opa! Festa em um 'barzinho' da Avenida Batel. Só mulher bonita. Bem no meio da tarde, tipo assim, 4 horas. Só tem que ir de vermelho ou branco, para simbolizar a paz e o amor, sacou? É... uma vibe, tipo assim, do além. E aí, vamos?
Tenho problemas, admito. Com um papinho desse naipe, meu irmão me arrastou para o Yankee Bar, da Avenida Batel. Ok, é na Bispo Dom José, 2160, mas mesmo assim, todo mundo chama a Bispo Dom José de Avenida Batel até o McDonald´s no final da rua.

Uma festa no meio da tarde em que os aniversariantes forçam seus convidados a se uniformizarem de vermeho e branco. Aí eles usam azul e para se destacar. Só podia render perda de tempo e dinheiro.

Comprei uma Heineken 600 ml por R$ 6,00. Um centavo por ml. Sinto-me um idiota. Se eu tivesse usado o banheiro, acionado a descarga, usado o sabão líquido, papel-toalha e saído sem deixar nem um troco no bar, me sentiria menos mal. Essa festa merecia alguns convidados dando prejuízo, o que não foi meu caso.

E o pior, só gente desocupada, adorando a música imbecil e ensaiando uns passinhos tímidos. Claro, todos com sorrisos enormes. Tá rindo do que? Por quê? "Tony Balada" (pseudônimo de um amigo do meu irmão) ensaiou uma explicação: "só tem mulherada". Mas nenhuma diferente? Só sorrisos e passinhos tímidos com música ensurdecedora? Por que todos conversam gritando na orelha um do outro? Alguém pode baixar a música, por favor? Onde está a diversão? Eu deveria me sentir cool? Esse pessoal vai passar todo o sábado fazendo isso? Nada mais para fazer? Não era o meu lugar. Definitivamente.
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Well, o contraste nos traz uma reflexão. Conheci a Marisa Barreto da Coração Brasil em um curso de Programação Neurolinguística (PNL). Não se confunda, eu odeio as bobagens que essa pseudo-ciência apregoa - embora reconheça certa razão na parte de rapport, como já escrevi aqui. O curso me serviu para fazer networking e conhecer gente interessante para mim, como a Marisa.

Lá no curso eu conheci um monte de gente bacana, além de minha futura editora. É o contrário da festa do Yankee de hoje, com netwoking zero. Em termos de relacionamento, só tinha net-diarrhea-fucking-piece-of-bullshit-ass-lazy-working (se é para usar estrangeirismos, usemos-lo com propriedade).

Acredito que os lançamentos do Curitibocas reúna muita gente com algo para dizer e cheias de oportunidade. Como as que eu tive no curso de PNL. E eis que saiu o livro.

Em suma: se não é pelo livro, vá nos eventos buscando networking. Creio que vale a pena. Mais do que no Yankee eu garanto.

2 comentários:

Anônimo disse...

excelente post!
achei seu blog no google, buscando pelo tal Yankee bar, que fui convidado pra ir hoje.

Nem preciso dizer que desisti da idéia, né?

Um abraço!

João Varella disse...

Fiz a minha boa ação do ano.